Pedro Reis falava na comissão parlamentar de Economia,Obras Públicas e Habitação,no âmbito da audição regimental.
Em resposta ao Chega,o governante disse que,do ponto de vista da economia,é "muito importante ver a banca robusta".
Até porque "não há economia saudável sem banca tranquila",salientou o ministro.
Nesse sentido,"é bom sentir a banca forte porque isso coloca uma economia forte",prosseguiu.
Sobre os salários altos no setor público,Pedro Reis considerou que esse é um tema que um dia tem de ser debatido.
"Não são os casos em que se paga alto no setor público",mas antes o "setor público tem de ser melhor pago para ir buscar talento",defendeu.
"Nesse dia estamos a proteger o Estado",rematou.
Questionado pela Iniciativa Liberal (IL),o ministro disse não ter previsto no horizonte "fazer uma auditoria ao que aconteceu na Efacec",mas antes focado em acompanhar a operação que está andamento.
Na sua intervenção,Pedro Reis disse que não sabia "se teria feito a intervenção" na empresa.
O governante adiantou que em poucos dias o InvestEU recebeu cerca de 1.500 candidaturas para financiamentos de 500 milhões.
Numa audição que durou cerca de três horas e meia,o ministro foi respondendo às várias questões dos deputados,nomeadamente sobre o pagamento do Estado no prazo em 30 dias e criação de emprego.
Sobre o emprego,afirmou que Portugal está confrontado "com o inverno demográfico e a concorrência acérrima" do talento português.
E avisou: "Se não cuidarmos do capital humano",tudo o resto "não é suficiente".
Sobre o pagamento a 30 dias,considerou ser "mesmo" transformacional,"nomeadamente para as PME e micro empresas.
Até porque o tema "da pressão sobre a tesouraria é ainda demasiado elevado em Portugal",referiu.
Trata-se de "ativar" um instrumento que "desbloqueia muita energia das empresas",pois "o papel do Estado mais elevado é pagar a horas",rematou.
Quanto à semana de quatro dias,Pedro Reis disse que este é um tema que "já está à discussão" e que é preciso acompanhar o que os outros países estão a fazer sobre este tema.
Este tema vai ter de ser alvo de uma discussão séria e o Ministério da Economia dará o seu contributo.
Defendeu ainda a necessidade de mais literacia financeira.
"Quanto mais cedo se introduzir literacia financeira mais acautelamos o futuro",defendeu o ministro da Economia.
Quanto às Agendas Mobilizadoras,o governante disse acreditar no desenho,mas é preciso "assegurar a boa execução e boa implementação",sendo que vai haver um observatório sobre esta matéria.
Pedro Reis defendeu a necessidade de aproximar "mais a cultura" da economia,dando os exemplos das indústrias criativas,indústrias cinematográficas,as quais podem trazer investimento de qualidade.
[Notícia atualizada às 19h18]
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