Globo revelou como a TV 3.0 vai exibir os canais de televisão nos aparelhos,em formato de app — Foto: Bruno Rosa/O Globo
GERADO EM: 08/08/2024 - 04:30
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Televisão: taí uma coisa em que não penso muito. O aparelho,digo; e,aliás,o que transmite também. As duas coisas ainda se confundem. Aqui em casa ela pouco é ligada,porque,apesar das suas muitas polegadas,acabo assistindo a tudo o que quero nas minhas outras telas. Volta e meia me pego na cama,confortavelmente espichada,gatos ao redor,acompanhando noticiários ou vídeos no celular — com a TV,enorme,desligada logo ali. Gosto da telinha pequena,me entendo melhor com o smartphone.
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A Olimpíada,porém,muda tudo: a cada quatro anos a minha televisão justifica a sua existência. Só a vitória maravilhosa da Rebeca Andrade já valeu o investimento.
A cada quatro anos,também,alguém me lembra que televisão é,afinal de contas,tecnologia. Às vezes,até,a cada dois anos. Olimpíadas e Copas do Mundo são os momentos em que todo o universo TV — produtores,fabricantes,vendedores — apresenta o que há de novo.
Para quem acompanhou a chegada dos computadores pessoais,a tsunami da internet e a revolução da IA,a televisão é um mar quase tão tranquilo quanto o do Gabriel Medina — mas,dessa vez,entre a Olimpíada agora e a Copa do Mundo em 2026,haverá de fato uma grande novidade,a geração 3.0 da TV aberta.
Nossa,mas alguém ainda assiste à TV aberta?
Vocês não vão acreditar,mas,sim,muita gente,mais especificamente 62% da população brasileira. Começa que é grátis e,além disso,não depende nem de cabos nem de banda larga.
A TV 3.0 vai usar internet para se apresentar em toda a glória da sua interatividade,mas não vai depender só disso. Quem tiver internet vai poder interagir com a TV aberta em tempo real; quem não tiver vai,mesmo assim,aproveitar imagem e som melhores,e uma experiência mais localizada,porque as emissoras poderão segmentar a programação.
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Fui ver uma demonstração anteontem na tecnologia da Globo. Como sempre,há uma densa sopa de letrinhas nos bastidores (3GPP,MIMO,VVC,HDR,MPEG-H),mas para nós,usuários,o que importa mesmo é o seguinte: interação,alta definição de som e imagem,mobilidade,nada de antenas externas ou cabos. A antena necessária será plug-in,ou embutida nos aparelhos.
A experiência toda vai ficar mais útil e descomplicada; a TV 3.0 será basicamente um app que rodará em todas as telas. Inversamente,os aparelhos de TV serão como smartphones gigantes,espetados na parede. Pronto.
Os celulares poderão receber o sinal como,há alguns anos,alguns modelos recebiam TV — vocês se lembram? Eu tive um Sony Xperia que era uma alegria em dia de jogo. Na época,o celular que sintonizava TV deixou de ser oferecido porque as operadoras não acharam a menor graça em subsidiar o que era,em essência,uma pequena televisão,que não precisava consumir banda larga. Hoje o modelo comercial mudou.
A França instalou um HTHP no alto da Torre Eiffel e os donos de vários Xiaomis e Motorolas já estão assistindo à Olimpíada pelo telefone.
(Eu sei que nem todos vocês gostam de tecnologia,mas de vez em quando eu não resisto.)
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