Casa Revista de moda Obra de arte círculo social Equipamentos de saúde Notícias atuais MAIS

Estudo indica que vikings da Noruega estavam mais expostos a mortes brutais do que os da Dinamarca; entenda

2024-09-07 HaiPress

Pela primeira vez na história,mulheres participarão de tradicional festa viking escocesa — Foto: Andy Buchanan / AFP

RESUMO

Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você

GERADO EM: 07/09/2024 - 04:00

Vikings Noruegueses: Mais Violentos que Dinamarqueses devido a Diferenças Sociais e Políticas

Estudo revela que vikings noruegueses tinham mais mortes violentas que os dinamarqueses,devido a diferenças sociais e políticas. Noruega mais violenta devido à menor centralização e hierarquia. Dinamarca mais controlada,com menos mortes violentas. Uso de armas ligado ao status social na Noruega. Runas também refletem diferenças sociais. Limitações no estudo,mas destaca impacto do ambiente político e social na violência viking.

O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.

LEIA AQUI

Pesquisadores da Universidade de Oslo descobriram que os vikings que viveram no território que hoje corresponde à Noruega tinham mais chances de sofrer mortes violentas do que seus contemporâneos na Dinamarca. A descoberta foi publicada na edição de setembro do Journal of Anthropological Archaeology e surpreendeu a equipe,que há muito tempo acreditava em taxas de violência semelhantes entre as duas regiões durante a Era Viking.

Veja: Marido encontra mulher sendo devorada por cobra píton em plantação na IndonésiaCárcere,tortura e fome: mulher diz ter sido mantida como ‘escrava sexual’ de homem que conheceu pela internet durante mais de 4 anos,na Polônia

Ao analisar 30 esqueletos da Noruega e 82 da Dinamarca,o estudo revelou que 37% dos vikings noruegueses morreram de forma violenta,geralmente por ataques com armas brancas ou pontiagudas. Em contraste,apenas 7% dos dinamarqueses apresentavam sinais de mortes violentas,com a maioria tendo sido executada por métodos como enforcamento ou decapitação.

Cena de "Vikings" — Foto: Divulgação

A equipe de pesquisa também destacou que a sociedade dinamarquesa,à época,parecia mais centralizada e estratificada do que a norueguesa. Fortificações na Dinamarca eram maiores e mais elaboradas,isso sugere que as autoridades dinamarquesas eram mais capazes de reunir recursos e controlar a violência. O que,de acordo com os pesquisadores,pode ter contribuído para uma menor incidência de mortes violentas.

Procissão é liderada pelo Guizer Jarl e culmina com os participantes usando tochas flamejantes para incendiar réplica de navio viking — Foto: Andy Buchanan / AFP

Já na Noruega,a menor centralização e uma hierarquia social menos evidente podem ter favorecido uma cultura de violência mais presente. Os vikings noruegueses eram frequentemente enterrados com armas,especialmente espadas,símbolo de status e poder. Mais de 3.000 exemplares foram encontradas na Noruega,em contraste com apenas algumas dezenas na Dinamarca.

A espada de bronze Viking ajudou a entender como era a vida daqueles guerreiros no sul da Alemanha — Foto: Archäologie-Büro Dr. Woidich / Sergiu Tifui

A presença de armas nas sepulturas e a frequência de mortes violentas sugerem que,na Noruega,a identidade e o status social dos vikings estavam profundamente ligados ao uso de violência. Além disso,runas encontradas nas duas regiões mostram diferenças significativas: enquanto na Dinamarca as inscrições indicam maior uso de títulos e termos hierárquicos,as da Noruega mostram uma sociedade menos estratificada.

A espada de bronze Viking ajudou a entender como era a vida daqueles guerreiros no sul da Alemanha — Foto: Archäologie-Büro Dr. Woidich / Sergiu Tifui

Apesar dos achados,os próprios pesquisadores reconhecem as limitações do estudo. O número relativamente pequeno de esqueletos analisados e o fato de serem retirados de coleções limitam a generalização das conclusões. Ainda assim,o estudo consegue esclarecer e indicar as diferenças culturais e sociais entre os vikings de diferentes regiões,e sucinta que o ambiente político e social realmente tinha impacto importante no cotidiano e nas práticas de violência da época.

Pela primeira vez na história,mulheres participaram de tradicional festa viking escocesa

1 de 10


Pela primeira vez na história,mulheres participarão de tradicional festa viking escocesa — Foto: Andy Buchanan / AFP

2 de 10


Comitê encarregado do festival "Up Helly Aa" anunciou ano passado que suspenderia proibição de mulheres participarem da procissão — Foto: Andy Buchanan / AFP

Pular

X de 10


Publicidade 10 fotos

3 de 10


O evento,que marca o fim da temporada de Natal,é popular entre os turistas — Foto: Andy Buchanan / AFP

4 de 10


Tradicionalmente,envolve cerca de mil participantes do sexo masculino conhecidos como guizers — Foto: Andy Buchanan / AFP

Pular

X de 10


Publicidade

5 de 10


Procissão é liderada pelo Guizer Jarl e culmina com os participantes usando tochas flamejantes para incendiar réplica de navio viking — Foto: Andy Buchanan / AFP

6 de 10


O evento moderno,realizado pela primeira vez em 1881,é conhecido por festas,que geralmente envolvem danças tradicionais das Shetland e consumo excessivo de álcool — Foto: Andy Buchanan / AFP

Pular

X de 10


Publicidade

7 de 10


As procissões rurais "Up Helly Aa" na região começaram a permitir a participação de mulheres em 2015 — Foto: Andy Buchanan / AFP

8 de 10


Este ano,apesar do levantamento das restrições de gênero,não há mulheres no esquadrão principal do Jarl que lidera a procissão — Foto: Andy Buchanan / AFP

Pular

X de 10


Publicidade

9 de 10


As procissões iluminadas por tochas e a queima de escaleres são um eco dos rituais nórdicos pagãos — Foto: Andy Buchanan / AFP

10 de 10


Organizadores disseram que não era surpresa não haver participantes femininas,já que o 'elenco' foi formado em 2021 — Foto: Andy Buchanan / AFP

Pular

X de 10


Publicidade Presença feminina,porém,ainda foi pequena,uma vez que 'elenco' foi formado em 2022

Declaração: Este artigo é reproduzido em outras mídias. O objetivo da reimpressão é transmitir mais informações. Isso não significa que este site concorda com suas opiniões e é responsável por sua autenticidade, e não tem nenhuma responsabilidade legal. Todos os recursos deste site são coletados na Internet. O objetivo do compartilhamento é apenas para o aprendizado e a referência de todos. Se houver violação de direitos autorais ou propriedade intelectual, deixe uma mensagem.

Mais recentes

Filhos de 'inseminação caseira' podem ter nome das duas mães na certidão de nascimento

‘Risco Trump’ complica estratégia de Lula para 2026

Polvo Marisqueria tem 'preços bons, e não há economia nas porções'; leia a crítica

Einstein com Marilyn, Otto e o Cerrado: um programa para cada dia da semana

Solteira aos 82, Susana Vieira se diz animada para levar peça que estreia no Rio a Lisboa: 'por lá, tenho uma pessoa que gostei muito, até dei uma namorada, e vou reencontrá-la'

Onda crua: tartares, crudos e carpaccios são destaque nos cardápios para o calor

© Direito autoral 2009-2020 Capital Diário de Lisboa    Contate-nos  SiteMap