Ao contrário da tendência europeia,Portugal está a aderir bem aos novos bancos totalmente digitais que apenas usam canais exclusivamente online para fornecer serviços e produtos bancários,denominados como neobancos.
São uma alternativa aos bancos tradicionais,sem redes de agências físicas,e atualmente estão já a ser utilizados por quase um terço da população portuguesa,de acordo com o relatório Minsait Payments Open Finance,que analisa a inovação tecnológica e digital no ecossistema financeiro e a sua implementação no mercado aberto.
As dúvidas em relação à proteção de dados e privacidade têm sido os principais entraves à expansão dos neobancos nos países europeus. Receios que não parecem demover os portugueses de aderir a esta novidade.
No entanto,o estudo permitiu também concluir que 47% da população portuguesa tem mais do que uma conta bancária,com 24% dos inquiridos a justificar que o faz para não ter todas as poupanças numa única entidade e 18% a afirmar que prefere contratar serviços e produtos financeiros em diferentes entidades.
Já entre os especialistas do setor,48% acredita que este mercado digital aberto,também conhecido como Open Banking,será um padrão antes de 2030,enquanto 20% acredita que já é uma realidade.
Perante esta nova tendência,a União Europeia está a apoiar o setor financeiro para que seja garantido o acesso seguro e aberto aos dados dos clientes sem pôr em causa os interesses,a segurança e a confiança dos consumidores.
Os neobancos mais conhecidos e utilizados em Portugal são o Revolut,Moey!,Banco Best ou o Wise.
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