"Acho que uma crise política é problemática para a economia e,consequentemente,para todos os agentes económicos. É tudo o que não precisamos",afirmou Carlos Mota Santos,na sessão de apuramento dos resultados da oferta pública de obrigações da empresa ligadas à sustentabilidade,que decorreu,em Lisboa.
O presidente executivo da construtora reforçou que tudo o que as empresas não precisam,neste momento,é de um cenário de novas eleições,esperando o normal funcionamento do ciclo legislativo para que a estabilidade seja garantida.
O Governo entregou,na quinta-feira,no parlamento,a proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025),que prevê que a economia cresça 1,8% em 2024 e 2,1% em 2025.
Segundo o documento,o Governo prevê um excedente de 0,4% este ano e de 0,3% no próximo.
A proposta ainda não tem assegurada a sua viabilização na generalidade e a votação está marcada para o próximo dia 31.
Se a proposta de Orçamento do Governo PSD/CDS for viabilizada na generalidade com a abstenção do PS ou,em alternativa,com os votos favoráveis do Chega,será então apreciada na especialidade no parlamento entre 22 e 29 de novembro. A votação final global do Orçamento está prevista para 29 de novembro.
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