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Fórmula do Campeonato Gaúcho é exemplo para os estaduais

2024-11-22 HaiPress

Internacional e Grêmio durante Gre-Nal do Brasileirão — Foto: Ricardo Duarte/Internacional

RESUMO

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GERADO EM: 21/11/2024 - 19:59

Proposta inovadora da Federação Gaúcha para o Campeonato Estadual visando adaptar-se ao novo calendário do futebol brasileiro.

A proposta da Federação Gaúcha para o Campeonato Estadual é vista como exemplo para outros estaduais. Com 12 times divididos em grupos,o torneio ocuparia 12 datas,duraria dois meses e terminaria antes da data Fifa de março. A fórmula visa manter os clubes ativos,evitar longos períodos de inatividade e se adaptar ao novo calendário do futebol brasileiro. A mudança é crucial para preservar o Campeonato Brasileiro e demais competições nacionais e internacionais.

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Vem do Rio Grande do Sul a melhor ideia para salvar os campeonatos estaduais,que em 2025 terão um período menor do ano dedicado exclusivamente a eles. A CBF,numa decisão acertada — embora ainda distante do que seria o ideal — determinou que os estaduais devem acabar em março,o que permitirá começar mais cedo o Campeonato Brasileiro e interrompê-lo durante o Mundial de Clubes da Fifa,entre junho e julho.

Os clubes do Rio Grande do Sul ainda vão se reunir hoje e farão bem se aprovarem a proposta da Federação Gaúcha,que pretende fazer seu campeonato com a seguinte fórmula: 12 times divididos em três grupos com quatro; todos enfrentam os clubes dos demais grupos,o que resolve a primeira fase em oito datas. O vencedor de cada grupo e o melhor segundo no geral avançam para a semifinal. Simultaneamente,quem ficar entre o quinto e o oitavo lugar na fase de grupos disputa um quadrangular que vale uma vaga na Copa do Brasil do ano seguinte. Os times que ficarem entre o nono e o 12º lugares fazem outro quadrangular,para tentar evitar o rebaixamento.

O campeonato ocuparia 12 datas (em vez das 16 de outros estaduais),duraria dois meses e terminaria antes da data Fifa de março,período em que as seleções se reúnem e usam muitos jogadores de Grêmio e Inter. Os quadrangulares finais também são uma boa saída para manter todos os clubes ocupados — com jogos atrativos,que valem alguma coisa — e evitar o que aconteceu com o Corinthians no Campeonato Paulista deste ano.

O clube foi eliminado ainda na fase de grupos,fez seu último jogo em 10 de março e passou por uma longa inatividade — enquanto seus rivais locais encaravam o mata-mata do Paulistão. O Corinthians chegou a fazer um amistoso contra o Londrina para ter o que fazer nesse período. Depois,no segundo semestre,o mesmo Corinthians teve que lidar com uma maratona exaustiva de partidas por Campeonato Brasileiro,Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. Não faz sentido: começar a temporada em janeiro,passar um longo tempo sem jogar em março e depois,enfrentar uma sequência insana.

O Campeonato Paulista é o mais afetado pelas mudanças que a CBF fez no calendário,porque é o maior do país em vários sentidos. É o que mais reúne clubes das Séries A e B do Brasileirão,é o que consegue os melhores contratos de patrocínio e transmissão,e por isso é o que distribui mais dinheiro para quem o disputa. Tudo isso é mérito da Federação Paulista e de seus profissionais,sem dúvida.

Mas um ano só dura 365 dias,e quanto mais tempo os estaduais ocuparem no calendário,maior será o prejuízo para o Campeonato Brasileiro,a Copa do Brasil e para os clubes que disputam competições internacionais – Libertadores,Sul-Americana,torneios da Fifa.

A Federação Gaúcha parece ter encontrado um caminho razoável. Em 2025 o Gauchão terá um peso especial,porque o Grêmio pode igualar um feito histórico alcançado pelo Inter entre 1969 e 1976 e também conquistar oito títulos seguidos. Numa edição que obrigatoriamente será histórica,o campeonato estadual merece uma fórmula racional e atrativa,adaptada à realidade do futebol atual.

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