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'Acompanhamos o processo de saída', diz embaixador de Israel no Brasil sobre militar que deixou o país após ser alvo da Justiça

2025-01-06 IDOPRESS

Imagem divulgada pelo Exército de Israel em 1º de janeiro de 2024 mostra soldados israelenses operando na Faixa de Gaza — Foto: Exército de Israel / AFP

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GERADO EM: 05/01/2025 - 17:56

Investigado por Crimes de Guerra: Soldado de Israel Deixa Brasil com Ajuda da Embaixada

Embaixador de Israel acompanha saída de soldado investigado por crimes de guerra no Brasil. Soldado de 21 anos deixou o país com ajuda da Embaixada de Israel em meio a inquérito por supostos crimes na Faixa de Gaza. Governo israelense defende ação militar em conformidade com o direito internacional e acusa grupos terroristas de crimes de guerra. Israel denuncia campanha global de denúncias ilegais liderada por organização internacional que apoia os direitos palestinos.

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De férias no Brasil e alvo de um inquérito instaurado por determinação da Justiça do Distrito Federal por supostos crimes de guerra cometidos na Faixa de Gaza,o soldado israelense Yuval Vagdani,de 21 anos,deixou o país neste domingo. Ele recebeu ajuda da Embaixada de Israel em Brasília.

Segundo o embaixador israelense Daniel Zonshine,a saída do soldado,que estava na Bahia,foi acompanhada pela representação de seu país na capital federal. Houve contatos telefônicos e um representante da embaixada foi ao aeroporto aguardar que Vagdani deixasse o território brasileiro.

-- Acompanhamos à distância o processo de saída dele,para sabermos qual a sua situação. Nós acompanhamos a saída. A decisão e a ação foram dele -- disse Zonshine.

Sem dar detalhes,ele acrescentou ter conversado com o militar por telefone,com o objetivo de garantir uma saída rápida e segura. Informações extraoficiais apontam que o soldado deixou o Brasil pelo aeroporto de Salvador e seguiu para a Argentina.

Procurado,o Itamaraty não se manifestou.

De acordo com a Fundação Hind Rajab (HRF,na sigla em inglês),uma organização internacional sediada na Bélgica que defende os direitos palestinos e foi a autora da petição que resultou na decisão da Justiça brasileira,o soldado teria participado de demolições massivas de residências civis em Gaza,em meio a uma campanha sistemática “de destruição”. “Esses atos fazem parte de um esforço mais amplo para impor condições de vida insuportáveis aos civis palestinos,o que constitui genocídio e crimes contra a Humanidade segundo o direito internacional”,afirmou a organização.

Em nota divulgada neste domingo,o governo israelense ressaltou que Israel está exercendo seu direito à autodefesa,após o "massacre brutal cometido pelo grupo terrorista palestino Hamas,em 7 de outubro de 2023". O texto assegura que todas as operações militares em Gaza são conduzidas em total conformidade com o direito internacional.

"Os verdadeiros perpetradores de crimes de guerra são as organizações terroristas,que exploram populações civis como escudos humanos e utilizam hospitais e instalações internacionais como infraestrutura para atos de terrorismo direcionados a cidadãos israelenses",diz um trecho do comunicado.

O governo de Israel reafirmou que o país tem sido alvo de uma campanha global,marcada por denúncias ilegais. De acordo com a nota,a HRF está explorando "de forma cínica os sistemas legais para fomentar uma narrativa anti-Israel tanto globalmente quanto no Brasil".

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