O presidente da Venezuela,Nicolás Maduro,— Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo/29-05-2023
GERADO EM: 07/01/2025 - 23:42
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O presidente de Venezuela,ordenou a partir da noite dessa terça-feira a mobilização de militares e policiais em todo o país,enquanto denuncia planos para impedir sua posse para um terceiro mandato no dia 10 de janeiro.
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Maduro,proclamado para um terceiro mandato consecutivo de seis anos,em meio a denúncias de fraude por parte da oposição,que reivindica o triunfo de seu candidato,Edmundo González Urrutia,ativou o Órgão de Defesa Integral da Venezuela (ODI).
O ODI é composto por "todo o poder político da Venezuela,o poder popular,a Força Armada Nacional Bolivariana,a Milícia Nacional Bolivariana como componente especial e todas as forças policiais",disse o mandatário durante um ato em frente ao palácio presidencial,quando empossou "corpos combatentes".
"Que se ativem,a partir de hoje,durante os dias 8 e 9 [de janeiro] a nível nacional. E que as ODI ativadas integralmente em todos os estados,municípios,paróquias e comunidades garantam o que será a vitória exemplar da paz da Venezuela nos dias que estão por vir",ordenou Maduro.
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"Procedo constitucionalmente a ativar pela primeira vez as ODI em defesa da paz,da estabilidade e da família venezuelana",assinalou o herdeiro político de Hugo Chávez durante um ato no qual anunciou a captura de sete "mercenários" estrangeiros,entre eles dois cidadãos americanos,três ucranianos e dois colombianos.
Essas novas detenções somam-se às prisões realizadas entre novembro e dezembro,segundo versões oficiais,de outros 125 "mercenários" de 25 nacionalidades que o governo venezuelano vincula a planos "terroristas" em meio à crise que eclodiu após as eleições de 28 de julho do ano passado.
As denúncias de complôs são frequentes e,às vésperas da posse presidencial,Maduro acusa González Urrutia e a líder da oposição María Corina Machado de incentivarem supostos planos de desestabilização.
Antonio Díaz,tenente da Milícia,um braço armado formado por civis,disse estar disposto a ajudar a "consolidar a vitória de Maduro".
- Vamos empossá-los no dia 10 de janeiro [...] queremos respeito por nosso país e faremos com que ele seja respeitado,aconteça o que acontecer. E aqui temos as nossas armas e vamos defender o país,se possível,com as nossas vidas - disse,exibindo um fuzil.
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