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'Febre, dores fortes no estômago, vômitos: 4 pessoas da minha família foram infectadas com a virose do litoral de SP'; veja relato

2025-01-10 HaiPress

Praia Grande no Réveillon — Foto: Prefeitura de Praia Grande

RESUMO

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GERADO EM: 09/01/2025 - 15:57

Surto de Norovírus no Litoral de SP: Família Infectada no Réveillon

Família enfrenta surto de norovírus no litoral de SP durante o réveillon. 4 membros foram infectados,incluindo um bebê de 9 meses. Sintomas incluíram diarreia,vômito,febre e dores abdominais. Autoridades investigam a origem da infecção. Experiência marcante fez com que decidissem não retornar ao local por alguns meses.

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Tudo começou na madrugada do dia 31 de dezembro,bem no último dia do ano. Minha família estava reunida em nosso apartamento na Praia Grande,litoral de São Paulo,para passar a virada do ano. Estava eu,meu namorado,meu pai,minha madrasta,minha sogra,minha irmã,meu cunhado e meu sobrinho de nove meses.

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De repente,do quarto deitado e por volta das 3 horas da manhã,comecei a ouvir o som dos passos apressados em direção ao banheiro,a descarga sendo acionada praticamente sem interrupção e o chuveiro ligado. Mas dormi sem me preocupar muito. Na manhã seguinte acordei com a notícia de que minha irmã,de 33 anos,estava passando mal com forte diarreia,vômito e sentindo muita moleza.

Um pouco mais tarde naquele mesmo dia foi a vez do meu cunhado,de 37 anos. Da mesma forma que minha irmã,ele começou sentindo fortes dores na barriga que se transformaram em diarreia,vômito e febre.

No fim de tarde do dia anterior,os dois,junto com o filho deles de nove meses,haviam saído para passear e pararam para comer um X-salada na beira da praia. Tanto que quando os primeiros sintomas começaram,acreditamos que poderia ter sido algo que haviam comido.

A noite passou,o ano virou,e entramos em 2025. No dia seguinte,foi a vez do meu sobrinho,o mais jovem da casa,passar mal,com diarreia e febre. E foi aí que vimos as primeiras notícias na televisão,dos postos de saúde e hospitais lotados da região com vítimas de virose.

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Minha irmã e meu cunhado,com medo de algo mais grave,arrumaram suas roupas,juntaram as malas e voltaram para São Paulo,mesmo ainda passando mal. Eu,com medo de passar mal,também arrumei minhas coisas e voltei para a capital com meu namorado e minha sogra.

Meu pai e minha madrasta continuaram no apartamento,pois ainda tinham algumas questões para resolver na cidade. No dia 2 de janeiro,ele me ligou,deitado no sofá,dizendo que havia pegado a virose. Sentindo fortes dores abdominais,diarreia e muita ânsia de vômito. Nenhum alimento parava no estômago.

Em São Paulo,minha irmã e meu cunhado ainda permaneceram ruins por cerca de cinco dias,com dores abdominais e ânsia de vômito. A febre do meu sobrinho também persistiu por mais alguns dias,e ela não baixava nem mesmo com o auxílio de remédio. Ele não queria comer mais nada — sendo que sempre foi um bebê que se alimenta muito bem,comendo frutas e alimentos de modo geral — e chorava muito. Até hoje ele ainda não está se alimentando 100% bem. Minha irmã e meu cunhado o levaram a pediatra que revelou que os sintomas no bebê podem levar ainda duas semanas para melhorar.

Quanto ao meu pai,apenas agora,cerca de uma semana depois que os primeiros sintomas começaram,ele passou a se sentir melhor,com menos dor de barriga,sem incômodo no estomago e com os sinais da diarreia diminuindo. Há cinco anos temos apartamento no litoral sul de São Paulo e nunca tínhamos passado por algo parecido.

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O cenário foi classificado como um surto pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Apenas no dia 8 de janeiro,a causa da virose que acometeu diversas cidades do litoral de São Paulo,foi detectada: norovírus,um vírus transmitido normalmente por via oral-fecal por meio da água ou alimentos contaminados ou ainda através do contato com pessoas que estejam infectadas. As autoridades ainda estão investigando a fonte que causou a infecção.

Graças à Deus a virose não causou uma tragédia maior em minha família,mas sem dúvida alguma,a experiência ficará marcada nas nossas vidas. Não nos sentimos mais seguros e vamos ficar alguns meses sem retornar para nosso apartamento.

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