Casa Revista de moda Obra de arte círculo social Equipamentos de saúde Notícias atuais MAIS

Álcool traz novos riscos para pessoas com mais de 55 anos; mostra novo estudo

2025-01-11 HaiPress

Substância pode agravar doenças cardíacas e crônicas após uma certa idade — Foto: Freepik

RESUMO

Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você

GERADO EM: 10/01/2025 - 21:06

Riscos do Álcool em Idosos: Alerta de Especialistas

Consumo excessivo de álcool em pessoas acima de 55 anos traz riscos à saúde,aumentando problemas como interações medicamentosas e doenças cardíacas. Especialistas alertam para o aumento do consumo nessa faixa etária,destacando os efeitos adversos do álcool em corpos menos capazes de processá-lo. Reduzir o consumo pode prevenir complicações e melhorar a saúde a longo prazo.

O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.

CLIQUE E LEIA AQUI O RESUMO

Pessoas entre 35 e 50 anos relataram níveis recordes de consumo excessivo de álcool em 2022. Um estudo recente descobriu que o maior aumento no consumo excessivo de álcool entre 2018 e 2022 foi entre pessoas na faixa dos 40 anos. Especialistas estão particularmente preocupados com o aumento do consumo de álcool entre mulheres de meia-idade,já que mais delas estão desenvolvendo doenças no fígado e no coração relacionadas ao álcool.

Quantas vezes você vai ao banheiro durante à noite? Saiba se é normal (depende da sua idade); entendaSuco de mamão com gengibre: os benefícios da fórmula para o sistema digestivo e a saúde do coração; entenda

Pesquisadores não têm certeza sobre o motivo do aumento do consumo de álcool nessa faixa etária,embora apontem que adultos dessa idade enfrentam pressões de cuidar de filhos e de pais idosos,maiores exigências no trabalho e níveis “históricos” de solidão.

Mas a tendência é preocupante: a faixa etária acima dos 55 anos já é o período em que os efeitos de décadas de consumo de álcool,incluindo câncer e doenças cardíacas ou hepáticas,começam frequentemente a aparecer. Além disso,o consumo de álcool é mais perigoso nessa fase,pois o corpo se torna menos capaz de processá-lo e mais pessoas desenvolvem doenças crônicas que o álcool pode agravar.

— Eu não gosto de ser alarmista — diz Katherine Keyes,professora de epidemiologia da Universidade de Columbia. — Mas acho que,neste momento,é algo realmente alarmante.

Gripe aviária: homem no Camboja morre da doença

Uma noite de consumo excessivo de álcool é mais arriscada aos 55 anos do que aos 25,por vários motivos. O álcool pode agravar problemas de saúde comuns em pessoas mais velhas,como alterações na glicose ou pressão alta. Mesmo uma ou duas doses podem temporariamente aumentar a frequência cardíaca de uma pessoa,elevando o risco de ataque cardíaco ou insuficiência cardíaca. Esses efeitos são especialmente preocupantes para quem já tem doenças no coração.

Além disso,medicamentos comuns usados com mais frequência na meia-idade,como anticoagulantes,podem interagir com pequenas quantidades de álcool e causar complicações graves,como hemorragias internas.

Virose no litoral de SP: em meio a surto por norovírus,aumenta o nº de praias impróprias para banho no estado; veja lista

À medida que envelhecemos,nosso corpo processa o álcool de forma menos eficiente,e a tolerância ao álcool pode diminuir. O fígado enfrenta mais dificuldade para metabolizar aquele martíni ou Manhattan. A perda natural de massa muscular,que começa a partir dos 30 anos,pode tornar algumas pessoas mais sensíveis aos efeitos do álcool. Tudo isso faz com que o álcool permaneça no sangue por mais tempo,resultando em uma concentração maior do químico no sangue e em uma intoxicação mais rápida. Isso,por sua vez,pode causar quedas e outras lesões,como explica Johannes Thrul,professor associado da Escola de Saúde Pública Bloomberg,da Universidade Johns Hopkins.

— Se você é mais jovem,seu corpo se recupera mais facilmente e mais rápido — explica Thrul — Mas,com o envelhecimento,isso se dificulta.

De modo geral,quanto mais tempo o álcool permanece no organismo,mais grave é a ressaca. E a manhã seguinte ao consumo pode ser especialmente difícil na meia-idade,já que a bebida prejudica o sono,que já tende a piorar em qualidade com o envelhecimento.

BBB25: os alimentos que podem estar na xepa que suprem a proteína dos 40 ovos de Gracyanne Barbosa,segundo nutricionista

— Um ou dois coquetéis podem fazer você se sentir muito bem por 15 minutos,talvez um pouco mais,e péssimo durante todo o dia seguinte — diz Timothy Stockwell,cientista do Instituto Canadense de Pesquisa sobre o Uso de Substâncias.

Beber durante a meia-idade também pode prejudicar a saúde futura: pesquisas recentes sugerem que o consumo excessivo de álcool nessa fase pode aumentar o risco de comprometimento cognitivo mais tarde na vida,possivelmente porque a substância pode danificar células cerebrais. O Departamento de Saúde dos Estados Unidos declarou recentemente que o consumo de álcool contribui diretamente para o risco de câncer e defendeu a inclusão de rótulos de alerta em bebidas alcoólicas.

Ozempic: Ameaças de Trump contra Groelândia podem encarecermedicamento produzido por farmacêutica da Dinamarca

— Reduzir o consumo pode diminuir drasticamente o risco de desenvolver ou agravar doenças crônicas relacionadas a bebidas alcoólicas,afirmou Stockwell — já que beber menos pode reduzir a pressão arterial e os níveis de glicose e,em alguns casos,ajudar na perda de peso.

Mesmo que a pessoa tenha consumido grandes quantidades de bebida alcoólica por anos,o fígado pode se recuperar e se regenerar,pelo menos em parte,se o consumo for interrompido. Além disso,parar de beber pode ajudar a tratar condições como a cardiomiopatia alcoólica,que ocorre quando o consumo excessivo prolongado danifica o coração.

Bryan Johnson: milionário que quer 'voltar aos 18 anos' cancela 'protocolo agressivo' após indícios de que envelheceu

— Você não precisa apenas aceitar isso ou se sentir mal consigo mesmo e deixar por isso mesmo — diz Thrul — Há esperança — há algo do outro lado.

Declaração: Este artigo é reproduzido em outras mídias. O objetivo da reimpressão é transmitir mais informações. Isso não significa que este site concorda com suas opiniões e é responsável por sua autenticidade, e não tem nenhuma responsabilidade legal. Todos os recursos deste site são coletados na Internet. O objetivo do compartilhamento é apenas para o aprendizado e a referência de todos. Se houver violação de direitos autorais ou propriedade intelectual, deixe uma mensagem.

Mais recentes

CEA lanza su nueva ruta Shanghai-Auckland-Buenos Aires, conectando un “puente aéreo” sobre el Pacífico

Gratuidade de bagagens nos aviões tem de ser relegada ao esquecimento

Trump descobre que ‘o grande porrete’ não vive duas vezes

Redução da pobreza não significa vitória

Torcedores precisam se tornar investidores

Doutores por experiência de vida

© Direito autoral 2009-2020 Capital Diário de Lisboa    Contate-nos  SiteMap