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Argentino diz que ex-mulher levou dois filhos para o Brasil, e alerta da Interpol é ativado

2025-01-14 HaiPress

Herman Krause com os filhos e Juliana Magalhães — Foto: Reprodução La Nacion

RESUMO

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GERADO EM: 14/01/2025 - 06:31

Pai argentino busca filhos no Brasil: mistério e investigações em curso

Pai argentino busca filhos levados pela mãe para o Brasil,aciona Interpol. Mistério sobre como crianças atravessaram fronteira e investigações em andamento. Relacionamento conturbado e denúncias anteriores complicam situação. Procura-se crianças desaparecidas.

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"Não tenho vida,estou desesperado". É assim que Herman Krause descreve sua situação. O homem de 52 anos alega que seus filhos foram levados ilegalmente para o Brasil pela mãe brasileira,Juliana Magalhães de Lima,de 33,em outubro de 2024 e que seu paradeiro é desconhecido desde então. O caso chegou à Interpol,que emitiu um alerta amarelo e publicou fotos dos rostos dos menores para tentar encontrá-los.

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Krause mora em La Plata,na cidade de City Bell,e trabalha há 32 anos na antiga AFIP (hoje Arca). Foi em 2012 que ela conheceu Juliana durante uma viagem à cidade de Fortaleza,no Brasil,onde iniciaram um relacionamento que foi formalizado em 2014,quando se casaram. Poucos anos depois,já radicados na Argentina,tiveram Paco Federico Krause Magalhaes (hoje com 9 anos) e Mateus Krause Magalhaes (7),ambos de dupla nacionalidade argentino-brasileira.

Em entrevista ao LA NACION,Krause disse que,no dia 25 de outubro do ano passado,soube por terceiros que Juliana havia abandonado a casa em City Bell onde morava e levado as crianças,depois de buscá-las na escola às 15h. Após confirmar que seus filhos não estavam em casa,o homem denunciou o desaparecimento deles ao DDI de La Plata,o que deu origem à investigação na UFI N°15,a cargo de Cecilia Corfield. O telefone da mulher foi rapidamente identificado e rastreado: ela estava na fronteira entre Misiones e Brasil.

Segundo o jornal El Día,os menores teriam sido levados a bordo de um Peugeot modelo 408 (placa AF346HG),em 26 de outubro,para a cidade de Puerto Iguazú,onde teriam fugido dos controles e entrado em território brasileiro,por volta das 17h,pela Ponte Tancredo Neves. Havia quatro pessoas no veículo: Juliana,seus dois filhos e sua mãe,avó das crianças,que morava com a mulher de 33 anos na casa em City Bell. Segundo as denúncias de Krause,a mãe de Juliana teria cuidado de Paco e Mateus algumas vezes durante pelo menos dez viagens ao exterior que a ex fez entre 2023 e 2024.

O maior mistério para os investigadores é como as crianças conseguiram atravessar a fronteira sem autorização. Uma hipótese é que eles estavam escondidos de alguma forma no veículo,mas outra é que houve propinas para agentes de imigração. Ambas as hipóteses são investigadas.

Interpol emite alerta amarelo para buscar paradeiro de Mateus e Paco Magalhães Krause — Foto: Reprodução

Desde outubro,Krause e seus advogados estão trabalhando para encontrar seus filhos. Segundo o jornal,ele acredita que eles possam estar na cidade de São Paulo,já que o irmão de Juliana seria dono de alguns apartamentos na capital paulista.

Além da incerteza sobre o paradeiro dos filhos,o homem afirma que não recebeu uma resposta rápida das autoridades argentinas e que chegou a entrar em contato com o Itamaraty.

— Eu nem sei onde eles estão e me sinto muito sozinho com meus advogados,quando esperava me sentir mais apoiado pelas autoridades. A situação é muito difícil — afirmou.

Apesar das dificuldades burocráticas,Krause conseguiu contratar um escritório de advocacia no Brasil,de onde novos recursos legais foram acionados para encontrar seus filhos. O caso chegou à Interpol,que publicou as fotos dos menores em seu site e emitiu um alerta amarelo.

— Para mim,meus filhos são tudo. Não vou desistir — enfatizou.

Relacionamento terminou com denúncias

O relacionamento do casal estava em estado crítico muito antes desse episódio. Em 2022,eles se separaram e,em 2023,finalizaram o divórcio.

Eles pararam de morar juntos depois que uma série de reclamações contra Krause o levaram a deixar sua casa,ir morar com seu irmão e perder toda a comunicação com os menores. Primeiro,em maio de 2023,a mulher o denunciou por violência doméstica no Juizado de Família nº 6 de La Plata,a cargo da juíza María del Rosario Rocca. Na época,o juiz indeferiu a acusação por falta de provas e impôs um regime de comunicação alternada,em que eles se revezariam para ficar com os menores.

Depois disso,em setembro daquele ano,Juliana deu um passo além: apresentou nova queixa,dessa vez criminal,por “abuso sexual” contra ela e seus filhos. Isso resultou na proibição temporária do pai de se comunicar com os filhos. A partir daquele momento,ele não pôde mais vê-los,embora um ano depois a acusação também tenha sido revogada por falta de provas.

— Não os vejo há um ano e cinco meses. Estou desesperado — afirmou.

Krause sustenta que a intenção de Juliana era obter uma maneira legal de retornar ao Brasil com a custódia dos filhos e que,ao não conseguir,decidiu levá-los consigo.

Ele alega ter quitado as pensões alimentícias e despesas de seus filhos e de sua ex-companheira,que é dona de casa. Embora tenha sido imposta uma medida protetiva,a própria promotora da família havia proibido expressamente os menores de saírem do país,segundo a denúncia à qual LA NACION teve acesso.

LA NACION tentou entrar em contato com Juliana Magalhães pelas redes sociais,mas não obteve resposta.

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