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Às vésperas da posse, Trump discursa, exalta apoio de big techs e festeja: 'O Tik Tok está de volta'

2025-01-20 IDOPRESS

Donald Trump discursa a apoiadores,em Washington,e promete assinar ordem executiva para permitir a volta do TikTok — Foto: AFP

RESUMO

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GERADO EM: 19/01/2025 - 20:31

Trump promete retorno do TikTok e mudanças radicais em discurso pré-posse

Em discurso pré-posse,Trump elogia big techs,anuncia retorno do TikTok e promete revogar medidas de Biden. Destaca apoio de empresários,promete mudanças radicais e divulga intenção de tornar públicos documentos sobre assassinatos famosos. Posse promete ser surpreendente e carregada de polêmicas.

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Em seu primeiro discurso em Washington desde quando falou com seus apoiadores pouco antes de eles atacarem o Capitólio,em 6 de janeiro de 2021,o presidente eleito dos Estados Unidos,Donald Trump,afirmou no "comício da vitória",em uma arena no centro da capital,que nesta segunda-feira,ao meio-dia,se encerram “quatro longos anos de declínio americano”. E que sua posse iniciará “um novo período de força,prosperidade e orgulho para os americanos”.

Acompanhe a posse ao vivo: Republicano retornará à Casa Branca em cerimônia no CapitólioOs EUA depois de amanhã: Trump promete remodelação sem paralelo

No discurso,acompanhado por uma multidão que lotou a arena,que tem capacidade para 20 mil pessoas,Trump anunciou que uma de suas ordens executivas na segunda-feira será "para salvar o Tik Tok",adiando o período em que a empresa teria para articular uma venda para um dono americano.

— O TikTok está de volta — declarou Trump.

Também afirmou que conversou "hoje" com Tim Cook,da Apple,destacando o apoio das big techs a seu governo após os choques com a administração de Joe Biden,que pisou no acelerador da regulamentação.

Perguntou em seguida onde estava Elon Musk,saudou a ideia da criação do Doge,o "departamento contra o Estado profundo e seus desperdícios",e chamou o dono do X e da Tesla ao palco para discursar. "Faremos juntos a América grande novamente",afirmou o bilionário.

Além do ineditismo de dividir o palco com um empresário no discurso da vitória,Trump fez questão de agradecer a "Elon" "por ter me ajudado a ganhar a eleição,especialmente na Pensilvânia,onde ele trabalhou duro para mim". Também afirmou que nesta segunda-feira irá assinar ordens executivas tornando inválidas "dezenas de medidas radicais do governo Biden".

— Vocês se divertirão amanhã vendo a TV — avisou,referindo-se às primeiras medidas que anunciará e deverá começar a dar forma a seu segundo mandato no comando dos EUA.

Fontes do Partido Republicano dizem que estão discutindo sobre a possibilidade de se transportar uma mesa para o palco da arena amanhã,onde Trump assinaria os documentos para a militância,e não no Salão Oval,como ocorre tradicionalmente.

Fim de políticas identitárias

Em seu último comício antes de voltar à Casa Branca,Trump não diminuiu a retórica populista que caracterizou sua campanha no ano passado. Afirmou que irá acabar com a entrada de criminosos e pessoas com problemas de saúde mental pela fronteira,que as Forças Armadas do país não estarão mais sob o comando da ideologia identitária e que competições femininas nas escolas não incluirão pessoas trans.

Também afirmou que seu Ministério da Justiça irá restaurar no país "o domínio da lei" em alusão ao que considera ser o uso político do órgão contra ele. A oposição democrata teme que ocorra exatamente o oposto e que,como o presidente eleito ameaçou durante a campanha no ano passado,usará o Estado para perseguir seus inimigos.

Trump também foi direto sobre os indivíduos processados e condenados pela invasão do Capitólio,prometendo que todos ali ficarão “muito felizes” quando ouvirem sua decisão amanhã "sobre os reféns" de 6 de janeiro.

Documentos sobre assassinatos

Um cultor das teorias da conspiração,o presidente eleito também anunciou que tornará públicos nos próximos dias "documentos sobre os assassinatos do ex-presidente John Kennedy,de seu irmão Robert Kennedy e de Martin Luther King Jr.". A promessa foi recebida com euforia pelo público.

Trump terminou o discurso dançando no palco com o Village People aquele que virou o improvável hino de sua campanha,o clássico disco "Y.M.C.A",se apropriando de uma música anteriormente identificada com a comunidade LGBTQIA+.

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