Casa Revista de moda Obra de arte círculo social Equipamentos de saúde Notícias atuais MAIS

Anvisa nega aprovação de vacina da Covid-19 atualizada para a cepa JN.1; entenda

2025-02-06 HaiPress

Sede da Anvisa. — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

RESUMO

Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você

GERADO EM: 05/02/2025 - 18:09

Vacina da Covid-19 atualizada negada pela Anvisa,impactando contrato com o Ministério da Saúde

Anvisa nega aprovação de vacina da Covid-19 atualizada para a cepa JN.1 da Zalika Farmacêutica,impactando contrato de 60 milhões de doses com o Ministério da Saúde. Enquanto a empresa resolve pendências com a Anvisa,doses da cepa XBB.1 continuam sendo utilizadas no Brasil. Ministério da Saúde segue com distribuição de vacinas para diferentes grupos prioritários,incluindo mudanças nos calendários de vacinação para gestantes,idosos e crianças.

O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.

CLIQUE E LEIA AQUI O RESUMO

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou o pedido de aprovação da versão atualizada da vacina contra a Covid-19 da Zalika Farmacêutica. O imunizante é o que faz parte do contrato de quase 60 milhões de doses com o governo brasileiro.

O Ministério da Saúde aguardava o aval para que o Brasil passasse a receber a vacina atualizada para a última variante recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS),a JN.1. A decisão da agência de indeferir o pedido foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 3.

Em nota,a Zalika diz que a decisão da Anvisa foi “em função do prazo para análise ter expirado,ficando pendentes esclarecimentos por parte da empresa para certas dúvidas da agência”. A Zalika afirma ainda que "nesta semana complementará o processos administrativos e enviará todos os dados atualizados".

Hoje,as doses disponíveis nos postos de saúde são direcionadas para a cepa XBB.1.5. Elas foram desenvolvidas ainda no final de 2023 e aprovadas no Brasil no início de 2024. Em abril do ano passado,porém,a OMS recomendou a atualização para a cepa JN.1,medida que foi seguida pela Anvisa em instrução normativa publicada em setembro.

Dois meses depois,em novembro,a agência chegou a autorizar as versões atualizadas para a JN.1 das vacinas produzidas pela Pfizer e pela Moderna. No entanto,no mesmo mês,o Ministério da Saúde realizou uma licitação e estabeleceu o contrato para a aquisição de vacinas para adultos somente com a Zalika Farmacêutica. A exceção são as doses pediátricas,que são da Pfizer.

A Zalika é a representante brasileira do Instituto Serum,na Índia,e as doses contempladas no contrato são da vacina Covovax,desenvolvida pela Novavax e produzida no instituto. O pregão,que segundo a pasta da Saúde gerou uma economia superior a R$ 1 bilhão,é para o recebimento de 57 milhões de unidades em até dois anos.

Em dezembro,a Zalika submeteu à Anvisa o pedido de aprovação da versão atualizada da Covovax para a JN.1. O contrato do Brasil com o laboratório é para o recebimento das doses mais atualizadas aprovadas pela Anvisa.

Em nota,o Ministério da Saúde diz que,como a empresa não poderá entregar as doses mais atualizadas,da forma que estabelece o contrato,a pasta "seguirá com o processo de compra com a segunda colocada no pregão,conforme determina a legislação". O ministério não especifica se a empresa é a Pfizer ou a Moderna.

A pasta afirma ainda que as questões técnicas da Zalika com a Anvisa não terão impacto na distribuição de doses pelo país e destaca que neste ano já foram repassadas 2,6 milhões de doses de vacinas aos estados e municípios. Além disso,há mais 2,7 milhões de doses em estoque.

Enquanto a Zalika não submete as informações pendentes à Anvisa,e o Ministério não estabelece um novo contrato,as doses utilizadas no país seguirão sendo da XBB. Porém,na instrução normativa da Anvisa que indicou a atualização para a JN.1 a agência também determinou que as doses antigas podem continuar a ser usadas até nove meses após a aprovação do novo imunizante,ou seja,até o meio do ano.

Vacinação entrou na rotina

No ano passado,a vacinação contra a Covid-19 entrou nos calendários de rotina de crianças,idosos e gestantes no Brasil. Com a nova estratégia,o Brasil passou a indicar de forma permanente uma dose para gestantes a cada gravidez e uma dose a cada seis meses para idosos com 60 anos ou mais. Isso independentemente da quantidade de vacinas previamente recebidas pelo indivíduo.

Em relação às crianças entre 6 meses e 5 anos que ainda não receberam a proteção,o esquema primário deve ser feito com duas doses e quatro semanas de intervalo entre elas,no caso da vacina da Moderna. Já para a vacina da Pfizer,o esquema é de três doses,com a segunda aplicada quatro meses depois da primeira,e a terceira oito meses após a segunda. A da Pfizer é a que está disponível hoje no país para a faixa etária.

Para os demais grupos chamados de prioritários,que não têm calendários de rotina específicos no PNI,a proteção e seus reforços continuam a ser ofertados no Brasil no esquema de “vacinação especial”.

Os grupos são: imunocomprometidos; pessoas vivendo em instituições de longa permanência; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas em situação de rua.

Para os imunocomprometidos,o Ministério da Saúde recomenda uma dose da vacina a cada seis meses,enquanto para os demais o reforço é indicado anualmente.

Declaração: Este artigo é reproduzido em outras mídias. O objetivo da reimpressão é transmitir mais informações. Isso não significa que este site concorda com suas opiniões e é responsável por sua autenticidade, e não tem nenhuma responsabilidade legal. Todos os recursos deste site são coletados na Internet. O objetivo do compartilhamento é apenas para o aprendizado e a referência de todos. Se houver violação de direitos autorais ou propriedade intelectual, deixe uma mensagem.

Mais recentes

SOUEAST Establishes Saudi Subsidiary, Saudi Arabia ´s Largest Automotive Spare Parts Center

Global Times: Bessent's misjudgment of China’s economy overlooks its greater resilience against tariffs than the US

‘High tariffs need to stop’: US consumers hurt by hefty duties on ‘Made in China’ products

Mais de um terço dos gols do Botafogo com Renato Paiva foram marcados por laterais

Aumento do tempo para pedir cidadania é ameaça para brasileiros em Portugal

Contra o Central Córdoba, Flamengo encara 'monstro' que ajudou a criar em jogo de vida ou morte na Libertadores

© Direito autoral 2009-2020 Capital Diário de Lisboa    Contate-nos  SiteMap