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Estudantes precisam de menos tela e mais aula

2025-02-10 IDOPRESS

Jovem com celular — Foto: Beatriz Orle / Agência O Globo

RESUMO

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GERADO EM: 08/02/2025 - 20:50

Impacto positivo da proibição de celulares nas escolas do Rio de Janeiro

Estudantes têm melhor desempenho e menos bullying após proibição de celulares nas escolas do Rio de Janeiro. Lei abrange diversos dispositivos eletrônicos e visa fins educacionais. Resultados positivos levam à extensão da proibição para intervalos. Desafios incluem resistência e segurança,mas impacto positivo na educação e desenvolvimento das crianças é evidente.

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A segunda-feira passada marcou o retorno das aulas na maioria das escolas do país,com uma novidade: a proibição dos celulares em sala.

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Renan Ferreirinha,secretário de Educação do Município do Rio de Janeiro,foi o idealizador da medida,implantada na cidade ao longo de 2024. Os efeitos da mudança foram tão positivos que o próprio Ferreirinha a transformou em projeto — virou a Lei n° 15.100/25.

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Inicialmente,a proibição no Rio valia apenas para as salas de aula e — depois que os benefícios foram constatados — foi estendida a intervalos e recreios. A medida contou com 83% de concordância da população carioca.

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O dado mais relevante de toda a mudança apareceu na comparação do desempenho escolar de matemática dos alunos do 9° ano. As provas realizadas nas escolas que proibiram totalmente o celular tiveram notas 53% maiores que as aplicadas nos colégios onde houve problemas para implementar a medida. O bullying também caiu vertiginosamente.

É importante entender o que diz a lei. Ela não trata apenas de celular,mas também da proibição do uso de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais,incluindo tablet,kindle e outros. Existem exceções: o uso “é permitido para fins estritamente pedagógicos ou didáticos,conforme orientação dos profissionais de educação”.

Há unanimidade quanto à necessidade de reduzir o consumo de tela por parte das crianças e adolescentes,sem impedir a democratização do acesso ao mundo digital. Do mesmo modo,há preocupação generalizada no que toca à forma de implementação da medida.

Ana Paula Oliveira,professora de história da rede pública estadual na cidade de Atibaia (SP),relata que uma de suas preocupações quando saiu a notícia da aprovação da lei era com a responsabilidade do professor na proibição. Naquele momento,chegou a afirmar que pegaria “celular de nenhum aluno”. “Não vou correr o risco de ser responsabilizada por algo como estragar o aparelho. É uma situação bem complicada”,disse.

De acordo com o treinamento dado a professores e gestores do Estado de São Paulo,o aluno que insistir em mexer no celular deverá ser levado à direção,onde deixará o aparelho. Ana Paula verificou que,na prática,embora a regra tenha sido aplicada pela diretoria,o aluno “marca” o professor,gerando risco a sua integridade física. Se levarmos em consideração que existe tráfico de drogas em algumas escolas,a situação pode ser mais preocupante.

Entretanto a resistência e o perigo estão concentrados a partir do 9° ano,já que crianças e pré-adolescentes tendem a ser mais obedientes. A professora informou que muitos alunos do 6° e 7° anos nem levaram os celulares ao colégio.

Há um desafio enorme,que esbarra na segurança pública e de que a educação não é capaz de cuidar sozinha. Mas existem evidências de que o cuidado com o excesso de exposição ao celular tem apresentado resultados contundentes no crescimento intelectual e socioemocional das crianças.

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