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Na Fórmula E, sustentabilidade e tecnologia correm lado a lado; veja inovações da modalidade

2025-02-14 IDOPRESS

Fórmula E traz inovação com parada para recarregar baterias dos carros nesta temporada — Foto: Reprodução/Redes sociais

RESUMO

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GERADO EM: 13/02/2025 - 21:25

"Fórmula E impulsiona sustentabilidade e tecnologia em Jidá"

Na Fórmula E,sustentabilidade e tecnologia se destacam. Pilotos experimentam pit boost em Jidá,Arábia Saudita. Carros mais rápidos e eficientes,recarga de bateria inovadora,logística multimodal e reciclagem são prioridades para neutralizar emissões de carbono. A competição busca ser neutra em carbono,comprando créditos de energia renovável. Expansão futura é estudada com cuidado.

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Em sua 11ª temporada,a Fórmula E continua aliando sustentabilidade,tecnologia e velocidade. A competição da FIA de carros elétricos trabalha para neutralizar a emissão de carbono,mas sem comprometer a performance: neste ano,o carro mais rápido da categoria tem uma aceleração de 0 a 96 km/h em apenas 1.82 segundos — 30% mais rápido que qualquer monoposto da Fórmula 1. A tecnologia ainda reverte até 50% da energia necessária para o carro durante a corrida.

Hoje,em Jidá,na Arábia Saudita,palco da terceira e quarta etapas da temporada,os pilotos terão à disposição mais uma inovação tecnológica: o pit boost,uma parada para recarregar a bateria do carro durante a corrida. Único brasileiro na competição,Lucas di Grassi explica que,no intervalo de 34 segundos,a recarga adiciona 10% de potência extra,atingindo o equivalente a 1.000 cavalos de energia:

—Essa recarga vai mudar drasticamente o panorama das corridas: a estratégia,quanta energia pode-se consumir nas próximas voltas,como o piloto controlará a bateria e muitos outros parâmetros durante uma corrida.

Para reduzir a emissão de poluentes,a Fórmula E apostou na implementação de uma logística multimodal — por terra,água e ar — para o transporte dos equipamentos entre as etapas. Julia Pallé,vice-presidente de sustentabilidade da Fórmula E,explica que o processo visa economizar 5.500 toneladas de emissão de carbono durante a temporada:

— Temos trabalhado com sucesso para otimizar e reduzir o frete do campeonato,transportando todos os equipamentos essenciais para corridas fora da Europa em dois aviões de carga,em comparação com três anteriormente. Isso foi alcançado reduzindo o volume de frete em mais de 80 toneladas e optando por utilizar ativos que podem ser transportados por meio do frete marítimo.

Reciclagem

A Fórmula E também tem como preocupação a produção de lixo causada pelos componentes dos carros,especialmente os minerais das baterias. Pallé explica que o descarte correto e a reciclagem dos materiais são essenciais para se manter a estratégia sustentável:

—Da mesma forma que a fibra de carbono do chassi e as peças quebradas são totalmente recicladas,isso também acontece com os minerais das células das baterias. Não é necessariamente o uso dos minerais que é uma preocupação,mas como eles são gerenciados e reciclados repetidamente para expandir seu ciclo de vida útil.

Mesmo com todas as medidas,as corridas ainda emitem poluentes. Para atingir o selo de neutralidade de carbono,a Fórmula E compra créditos padrão ouro no setor de energia renovável,e apenas as emissões absolutamente inevitáveis são compensadas,de acordo com a vice-presidente.

A temporada tem 16 etapas,entre Europa,Ásia,Américas do Norte e do Sul — incluindo em São Paulo,onde o torneio começou em dezembro de 2024. Para o futuro,a expansão é uma possibilidade estudada com cautela.

—A equação não é sobre o número de eventos,mas onde eles estão. Se eles entram em conflito com certas rotas que podemos tomar por frete marítimo e rodoviário,isso torna a realização muito mais difícil. À medida que alimentamos nossos eventos com energia renovável,transportamos nossa carga e logística de forma mais eficiente e até mesmo somos pioneiros no uso de combustível de aviação sustentável,podemos continuar a desenvolver o campeonato.

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