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US$ 500 bilhões: por influência e sobrevivência, executivos da saúde e de outros setores pagam alto preço por jantares com Trump

2025-02-21 HaiPress

Trump em jantar com senadores em Mar-a-Lago,na Flórida — Foto: ROBERTO SCHMIDT / AFP

RESUMO

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GERADO EM: 20/02/2025 - 17:55

Encontros em Mar-a-Lago: Executivos Pagam por Influência na Saúde e Outros Setores

Executivos da saúde e de outros setores pagam caro por jantares com Trump visando influência e sobrevivência. Encontros em Mar-a-Lago renderam US$ 500 bilhões,com destaque para preocupações sobre mudanças radicais na área da saúde. Presidente surpreende com atitudes ativas e abertura a sugestões,impactando ações de empresas de seguro e gerando promessas de melhorias no setor. Grandes nomes da tecnologia também têm marcado presença nos encontros.

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Os dois primeiros meses do governo Trump têm sido marcados,entre outras pautas,por uma série de encontros de negócios entre o presidente dos Estados Unidos e executivos de vários setores. Entre eles,um que foi alvo de críticas significativas do mandatário durante a campanha: a saúde. Em reportagem publicada nesta quarta-feira,o Wall Street Journal revelou que empresários da área têm pagado valores que passam do milhão de dólares para jantar com Trump em seu complexo de mansões e propriedades em Mar-a-Lago,na Flórida.

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Segundo a publicação,o comitê de posse de Trump já arrecadou cerca de US$ 500 milhões (R$ 2,8 bilhões) nesses jantares — valor que tem sido dividido com um comitê de ação política —,boa parte deles com executivos de saúde,que veem no novo secretário da pasta,Robert F. Kennedy Jr. — crítico ao uso de vacinas,às relações governamentais com o setor farmacêutico e até ao comerciais de medicamentos — a ameaça de mudanças radicais. Nos eventos,os executivos buscam influência,tentam se distanciar da ideia de serem alvos do governo e ouvem dúvidas e reclamações de Trump,bem mais ativo que seu secretário,o que tem surpreendido.

— Todo mundo que tem algum nome na área foi lá. Foi um esforço proativo para não virar alvo — disse Kathryn Wylde,líder da Partnership for New York City (Parceria por Nova York),que reúne algumas das principais empresas da área,ao jornal.

Trump discursa em Mar-a-Lago — Foto: ROBERTO SCHMIDT / AFP

Trump tem sido aberto a sugestões nos encontros. Topou,por exemplo,apoiar a eliminação de empresas intermediárias voltadas a medicação e prescrição ligadas a seguros de saúde (empresas de pharmacy benefit management) para tentar baixar os preços para o consumidor final nas drogarias do país. Uma sugestão de Albert Boula,executivo da Pfizer,que doou US$ 1 milhão (R$ 5,72 milhões) para seu comitê de posse. O apoio fez que as ações das empresas de seguro caíssem.

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As próprias empresas de saúde se reuniram com o presidente e prometeram melhorar processos criticados para seus clientes,como os de autorização para tratamentos e a acessibilidade a idosos. No setor de vacinas,o presidente ofereceu ajuda a uma empresa que citou estar desenvolvendo um novo produto e buscando aprovação da Food and Drug Administration (FDA),a agência regulatória de medicamentos e alimentos do país.

Ainda de acordo com a publicação,em um dos encontros,Trump perguntou a um executivo de um hospital por que o sistema de saúde americano era tão "quebrado",se referindo aos altos preços. Falou também em tentar "consertar" os sistema.

— Por que vocês não se juntam e consertam? — perguntou.

O complexo de Trump na Flórida tem recebido,além de empresários da saúde,grandes nomes do setor de tecnologia. O WSJ cita Bill Gates (Microsoft),Mark Zuckerberg (Meta) e Jeff Bezos (Amazon) como alguns dos visitantes recentes.

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