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Sexo anal: especialista desmistifica tabu e explica como prática pode ser prazerosa

2025-03-13 IDOPRESS

Sexo anal: saiba como ter prazer com segurança — Foto: Shutterstock

RESUMO

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GERADO EM: 12/03/2025 - 14:59

Desmistificando o Sexo Anal: Segurança,Prazer e Consentimento

O médico e terapeuta sexual João Borzino desmistifica o tabu sobre o sexo anal,abordando sua prática ao longo da história e como pode ser prazerosa se realizada com segurança. Ele destaca a importância do uso de lubrificantes e preservativos para evitar lesões e infecções,e enfatiza a comunicação entre parceiros. Apesar dos preconceitos,o sexo anal é cada vez mais aceito,desde que com os devidos cuidados e consentimento mútuo.

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O sexo anal sempre foi envolto em tabus culturais,religiosos e morais. Em muitas sociedades,já foi visto como pecado,crime ou até mesmo um comportamento desviante. No entanto,ao longo da história e com o avanço da ciência e da sexologia,a compreensão sobre o sexo anal mudou,tornando-se um tema mais debatido e aceito,ainda que envolto em preconceito.

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Segundo o médico sexologista e terapeuta sexual João Borzino,o sexo anal tem registros em culturas antigas,desde o Egito Antigo até a Grécia e Roma,onde era praticado tanto por casais heterossexuais quanto por relações homoafetivas.

"Na Grécia,por exemplo,o sexo entre homens mais velhos e jovens aprendizes fazia parte de um modelo de educação aristocrática. Com o crescimento do cristianismo,práticas sexuais que não tinham fins reprodutivos passaram a ser condenadas,e o sexo anal foi criminalizado em muitos países. Durante a idade média,a igreja católica o considerava um pecado grave,punido em alguns casos com a pena de morte",explica.

"Nos tempos modernos,a visão sobre o sexo anal tem variado de acordo com fatores culturais e políticos. Em alguns países ocidentais,ele passou a ser desmistificado,enquanto em outros continua sendo um tema proibido,com leis que criminalizam sua prática",acrescenta.

No Brasil,de acordo com João Borzino,o sexo anal foi por muito tempo um grande tabu,principalmente devido à forte influência da igreja católica e à moral conservadora que dominava o país até meados do século XX.

"Nos anos 1970 e 1980,com a revolução sexual e a liberação da pornografia,o sexo anal começou a ser mais discutido e explorado,mas ainda sob um viés pejorativo e muitas vezes fetichizado. Hoje,com o acesso à informação e a crescente abertura para diálogos sobre prazer e sexualidade,muitas pessoas heterossexuais passaram a ver o sexo anal como uma prática natural dentro da vida sexual,e estudos indicam que sua aceitação tem crescido",afirma.

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O médico diz que ânus e a vagina são estruturas anatômicas completamente diferentes,e entender suas distinções é essencial para uma prática segura e prazerosa.

Vagina

* A vagina é um órgão flexível e elástico,projetado para expandir e se contrair durante a penetração e o parto.

* Possui lubrificação natural,facilitando o ato sexual.

* Tem um pH ácido,que protege contra infecções"

Ânus

* O ânus é uma estrutura de tecido muscular com dois esfíncteres (interno e externo) que controlam a saída de fezes.

* Não possui lubrificação natural,o que exige o uso de lubrificantes para evitar dor e lesões.

* Suas paredes são mais sensíveis e suscetíveis a microfissuras"

Estudos recentes apontam que o sexo anal é mais comum do que se imagina: Um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) revelou que cerca de 36% das mulheres e 44% dos homens heterossexuais já praticaram sexo anal pelo menos uma vez na vida.

No Brasil,uma pesquisa do Instituto de Pesquisa de Mercado (2019) mostrou que cerca de 30% dos casais heterossexuais já experimentaram sexo anal,sendo que 15% o praticam regularmente. Outra pesquisa,publicada no Journal of Sexual Medicine (2022),aponta que o prazer no sexo anal depende diretamente do preparo adequado e da comunicação entre os parceiros.

Apesar de ser uma prática comum,o sexo anal apresenta alguns riscos se não for realizado corretamente. O especialista lista eles:

1. Risco de fissuras e lesões – A ausência de lubrificação natural pode causar microfissuras no ânus,levando a dor e sangramentos.

2. Maior risco de infecções – O ânus tem uma mucosa mais sensível e propensa a infecções,incluindo DSTs como HPV,sífilis e HIV.

3. Incontinência anal – Práticas frequentes sem o devido preparo podem enfraquecer o esfíncter anal,levando a problemas de controle fecal em longo prazo.

É necessário usar preservativo e lubrificante?

Sim,o uso de preservativo e lubrificante é fundamental para a segurança e o conforto:

* Preservativo: Evita DSTs e reduz o contato com bactérias presentes no ânus.

* Lubrificante: Deve ser à base de água ou silicone,pois evita dor e lesões. Lubrificantes à base de óleo devem ser evitados,pois podem danificar o preservativo.

Comunicação e consentimento

O sexo anal deve ser uma escolha mútua,sem pressões. Converse com seu parceiro(a) sobre expectativas e limites.

Relaxamento e preparo

O ânus deve estar relaxado para evitar dor. Técnicas como massagens ou a estimulação manual podem ajudar.

Lubrificação adequada

Use lubrificantes à base de água ou silicone para reduzir atrito e desconforto.

Introdução gradual

Comece com estímulos leves,como os dedos ou um plug anal,antes da penetração.

Posições confortáveis

Algumas posições,como de lado ou de quatro apoios,ajudam a manter o ânus relaxado e permitem mais controle sobre a profundidade e velocidade.

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Evite troca entre sexo anal e vaginal sem higienização

A troca direta pode causar infecções vaginais. Caso haja mudança,lave bem o pênis ou troque o preservativo.

Cuidados pós-sexo

Após o sexo anal,é recomendável urinar e lavar a região com água morna e sabão neutro para evitar infecções.

Dr. João Borzino esclarece que sexo anal é uma prática comum e,quando feita de forma consciente e respeitosa,pode ser uma experiência prazerosa.

"No entanto,ele exige cuidados específicos para garantir a segurança e o conforto dos parceiros. O tabu sobre o tema ainda persiste,mas com mais informações e educação sexual,é possível promover uma vivência mais saudável e sem preconceitos sobre a sexualidade. Se houver dúvidas ou desconforto,buscar um especialista em saúde sexual pode ser uma excelente alternativa para orientações personalizadas",finaiiza.

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