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Desde a Guerra Fria: Câmara ficará sem nenhum membro da família Bolsonaro pela primeira vez em 34 anos

2025-03-19 IDOPRESS

O deputado federal Eduardo Bolsonaro,no plenário da Câmara: parlamentar anunciou que ficará nos Estados Unidos — Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados/09-07-2024

RESUMO

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GERADO EM: 18/03/2025 - 19:59

Eduardo Bolsonaro se licencia da Câmara em meio a polêmicas políticas

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) decidiu se licenciar da Câmara dos Deputados,marcando a primeira vez em 34 anos que a Casa ficará sem um membro da família Bolsonaro. A decisão ocorre em meio a alegações de perseguição política e um pedido rejeitado de apreensão de seu passaporte. Eduardo pretende permanecer nos EUA para defender presos de 8 de janeiro de 2023 e só voltará ao Brasil quando o ministro Alexandre de Moraes for punido por abuso de autoridade.

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A decisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar do cargo na Câmara marca a primeira vez que a Casa Legislativa ficará sem um membro da família Bolsonaro em 34 anos — pai do parlamentar,Jair Bolsonaro ocupou a cadeira no Congresso pela primeira vez em 1991,após se eleger no ano anterior. Na época da posse do ex-presidente,há mais de três décadas,o mundo ainda convivia com as consequências da Guerra Fria,o Plano Collor 2 tomava forma no Brasil e o início do Mercosul trazia mudanças no panorama internacional.

Entenda: Moraes rejeita representação do PT e manda arquivar pedido de apreensão de passaporte de Eduardo BolsonaroCongresso: Eduardo Bolsonaro ligou para Hugo Motta avisando de licença da Câmara

Em um vídeo divulgado em suas redes sociais,o parlamentar justificou,nesta terça-feira,a decisão pelo que chamou de perseguição à qual ele e seu pai estariam sendo submetidos no Brasil. Na gravação,Eduardo cita uma suposta possibilidade de o ministro Alexandre de Moraes,do Supremo Tribunal Federal (STF),determinar a sua prisão.

O parlamentar,no entanto,não foi indiciado nem denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na investigação sobre a trama golpista. O único caso em discussão contra o filho do ex-presidente no STF no momento do anúncio era o pedido de apreensão do seu passaporte pelos deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG),que não envolvia pedido de prisão.

Nesta terça-feira,porém,Moraes determinou o arquivamento da notícia-crime apresentada pelos petistas Lindbergh e Rogério Correia. A decisão ocorreu após o procurador-geral da República,Paulo Gonet,se manifestar contra a apreensão do documento e atendeu ao pedido de arquivamento da PGR.

O que diz Eduardo Bolsonaro?

Eduardo Bolsonaro cita,em sua fala,o despacho do ministro Alexandre de Moraes,do STF,para que a PGR se manifestasse sobre o pedido dos deputados petistas de que seu passaporte seja apreendido. A representação,até aquele momento,ainda não havia sido apreciada.

— Se Alexandre de Moraes quer prender meu passaporte ou mesmo me prender para que eu não possa mais denunciar seus crimes nos EUA,então é justamente aqui que vou ficar e trabalhar mais do que nunca — afirmou ele. — Abdico temporariamente do meu mandato,irei me licenciar sem remuneração,para que eu possa me dedicar integralmente,para que eu possa buscar as devidas sanções para os violadores dos direitos humanos.

O deputado afirmou que permanecerá nos EUA para "lutar" pela anistia aos presos pela tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 e que só retornará ao Brasil quando Moraes for punido por "abuso de autoridade".

O deputado era cotado para assumir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara (Creden),que seria a primeira pedida do PL entre as comissões permanentes. A ideia seria usar o cargo para uma aproximação institucional com o governo americano,comandado por Donald Trump. A comissão é responsável pelas relações diplomáticas e consulares da Casa com governos e entidades internacionais.

Segundo Eduardo,o deputado Luciano Zucco (PL-RS) será indicado para ocupar o cargo na Creden em seu lugar. A liderança do PL na Câmara disse que ainda não sabe quem poderá ocupar o lugar de Eduardo na comissão. Além de Zucco,são cotados os deputados Luiz Philippe de Orleans e Bragança e Filipe Barros.

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