Painel mostra os números do Nikkei Stock Average,na Bolsa de Valores de Tóquio,em 9 de abril de 2025 — Foto: Kazuhiro NOGI / AFP
GERADO EM: 09/04/2025 - 02:13
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As bolsas asiáticas reagiram,em sua maioria,com fortes quedas à entrada em vigor das novas tarifas dos Estados Unidos,que reacenderam os temores de uma guerra comercial ao imporem uma taxa superior a 100% sobre produtos chineses.
Tarifaço de Trump: China diz que vai 'revidar até o fim' e contra-ataca com arma cambialChina afrouxa controle sobre yuan para ampliar exportações,em meio a tarifaço de Trump
O índice Nikkei da Bolsa japonesa caiu 4,86% pouco depois da entrada em vigor das novas tarifas,enquanto sua moeda,o iene,valorizou-se 1,1% frente ao dólar americano.
Em Taiwan,o índice Taiex perdeu 5,8% no pregão da tarde,e a Bolsa de Hong Kong recuava 1,6%. A Bolsa de Xangai,por outro lado,registrava alta de 0,2%.
Os mercados mundiais entraram em turbulência desde que o presidente dos Estados Unidos,Donald Trump,anunciou na semana passada uma onda de tarifas sobre exportações de quase todos os países.
Trump havia inicialmente anunciado tarifas adicionais de 34% sobre bens chineses. Pequim afirmou que retaliaria com tarifas de 34% sobre as importações dos Estados Unidos,ao que Trump respondeu com mais 50% de sobretaxas,elevando a taxa sobre importações chinesas a 104%.
A troca de tarifas entre as duas maiores economias do mundo desencadeou temores de uma guerra comercial.
Carregamento de contêineres no porto de Keelung,em Taiwan — Foto: I-Hwa Cheng / AFP
As novas tarifas alfandegárias lançadas pelo presidente Trump,que entraram em vigor nesta quarta-feira,atingem quase 60 parceiros comerciais,com sobretaxas adicionais entre 11% e 50%,com exceção da China,cujos produtos agora pagam uma taxa de 104%.
Desde que voltou ao poder,Trump já havia imposto um acréscimo de 20% sobre produtos chineses,que deveria subir para 54% nesta quarta-feira com os 34% anunciados na semana passada — mas a tarifa foi elevada a 104% como "punição" à China por ter retaliado o tarifaço dos EUA,impondo também uma tarifa de 34% sobre produtos americanos.
Um porta-voz do Ministério do Comércio da China afirmou que "a ameaça dos Estados Unidos de aumentar as tarifas contra a China é um erro atrás do outro e expõe mais uma vez a natureza chantagista" de Washington.
Segundo o primeiro-ministro chinês,Li Qiang,o país tem "ferramentas" suficientes para "compensar" a turbulência econômica,de acordo com a agência Xinhua.
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