Fábio Carille falou sobre parte mental da equipe na derrota para o Flamengo — Foto: Matheus Lima/Vasco

O Vasco derrotou o Puerto Cabello por 1 a 0 nesta terça-feira e assumiu a liderança provisória do Grupo G da Sul-Americana. Mesmo assim,não foi suficiente para agradar aos torcedores que compareceram em São Januário. Após o apito final,as vaias tomaram conta do estádio,que foram complementadas com os pedidos pela saída do treinador Fábio Carille.

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Apesar de só terem tomado os cruz-maltinos ao fim do jogo,as manifestações contra o técnico já se iniciaram no meio do segundo tempo. Ele está pressionado no cargo,principalmente pelo desempenho apresentado pela sua equipe.

Na entrevista coletiva após a partida,Carille defendeu o direito dos torcedores se manifestarem após o apito final,mas ressaltou que os xingamentos durante o jogo estão atrapalhando o elenco:

"O Vasco precisa muito do torcedor. O Vasco. Eu vejo que quando me xingam ou xingam um atleta,isso passa pro campo,começamos a acelerar,e não está ajudando em nada. Depois do jogo,falem,fia à vontade,o torcedor tem seu direito e protestar na arquibancada. Mas tem que entender que não está ajudando. Depois do jogo,me xinga,acabou. Mas durante o jogo,isso está passando para dentro do campo e gerando um nervosismo desnecessário que,repetindo,não está ajudando em nada".

Os jogos desta semana se tornaram decisivos para que a diretoria opte pela continuidade do comandante. Carille foi absolvido internamente em função do planejamento do clube,que previa um controle de carga com os principais atletas depois da partida pela Sul-Americana. A decisão de preservar os atletas na derrota para Corinthians passou pelo departamento médico e teve a concordância da comissão técnica,justamente de olho nos próximos dois jogos em casa.

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O Vasco só volta a jogar pela Sul-Americana no próximo dia 22,contra o Lanús-ARG,às 21h30,em São Januário. O próximo desafio será diante do Sport no sábado,às 21h,também no seu estádio,em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.