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Aliados de Glauber já se mobilizam para impedir cassação de deputado no plenário

2025-04-10 IDOPRESS

Glauber Braga em sessão do Conselho de Ética que analisa sua cassação — Foto: Victoria Abel/O Globo

Antes mesmo da tumultuada sessão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara desta quarta-feira (9),o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) já dava como certo que a maioria do colegiado votaria pela cassação do seu mandato por ter chutado um militante do MBL (Movimento Brasil Livre) que o insultou e xingou sua mãe de “corrupta” e “safada”.

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Aliados do psolista,de partidos como o PT e o PDT,vêm se movimentando desde a semana passada em conversas de bastidores para tentar preservar o mandato do parlamentar. Para isso,buscaram o apoio até mesmo de setores da oposição,como alas do PP e do Republicanos mais alinhadas à base lulista.

“Nosso trabalho agora é no plenário”,diz um interlocutor do deputado ouvido reservadamente pela equipe da coluna.

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Glauber é acusado de quebra de decoro por ter,em abril de 2024,empurrado e expulsado das instalações da Câmara dos Deputados o ativista Gabriel Costenaro,que tem 531 mil seguidores no Instagram e é conhecido por gravar vídeos com provocações a parlamentares do campo da esquerda.

À época,Costenaro chamou Glauber de “burro” e “fraco” enquanto fazia uma transmissão ao vivo em suas redes sociais.

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Nesta quarta-feira,por 13 votos a 5,o Conselho de Ética recomendou ao plenário a cassação do deputado,seguindo o entendimento do relator do caso,deputado Paulo Magalhães (PSD-BA). Glauber anunciou que faria uma greve de fome até a conclusão do processo e avisou que vai lutar pela preservação do seu mandato "até o limite".

"Glauber,por defender sua mãe,corre o risco de ter o mandato cassado. Cassado por gente que se recusa a punir quem persegue eleitor com uma arma,que é gravado agredindo mulher ou por ser suspeito de ordenar o assassinato de uma vereadora",criticou a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) em seu perfil no X.

Um dos pontos que estão vem sendo usados como argumento para convencer os parlamentares é o de que o Conselho de Ética aprovou em,em 28 de agosto do ano passado,o relatório da deputada Jack Rocha (PT-ES) a favor da cassação de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ),por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes,em março de 2018.

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Chiquinho é réu no Supremo por homicídio qualificado e organização criminosa. E mesmo assim até hoje o assunto não foi levado ao plenário para votação.

Relembre caso Marielle Franco em imagens

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Eleita vereadora do Rio em 2016,com 46 mil votos (5ª candidata mais votada),Marielle Franco (PSOL) teve o mandato interrompido por 13 tiros na noite de 14 de março de 2018,num atentado que vitimou também seu motorista Anderson Gomes — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

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Marielle dedicou seu mandato à luta em defesa dos direitos humanos,das mulheres e de negros e moradores de favelas — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O GLOBO

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Nascida e criada na Maré,Marielle estudou Sociologia na PUC,com bolsa integral,e fez mestrado na UFF — Foto: Marcos de Paula/Agência O Globo

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Horas antes do assassinato,Marielle havia participado de uma roda de conversa com mulheres no local conhecido como Casa das Pretas,na rua dos Inválidos,na Lapa Foto: Divulgação/PSOL — Foto: Divulgação/PSOL

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A chegada dos caixões de Marielle e Anderson à Câmara de Vereadores do Rio no velório que marcou o início de inúmeras manifestações populares que passaram a ocorrer no Rio e no mundo por conta da morte da parlamentar — Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

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Marielle e sua equipe deixaram o local na Lapa por volta das 21h e foram seguidos até o Estácio e assassinados — Foto: Reprodução

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Rua Joaquim Palhares,no Estácio,próximo à Prefeitura do Rio,foi o local onde carro de Marielle foi alvo de 13 disparos — Foto: Reprodução

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A cada mês,novas manifestações marcavam a cobrança por celeridade nas investigações. A foto mostra voluntários da Anistia Internacional em um desses atos,quando o crime completou três meses — Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

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Então ministro da Segurança Pública,Raul Jungmann foi autor de uma série de afirmações sobre as investigações que nunca se confirmaram e promessas não cumpridas sobre a resolução — Foto: Jorge William/Agência O Globo

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O crime aconteceu sob intervenção federal no Rio,comandada pelo general Braga Netto,que prometeu resolução para o fim do ano de 2018 — Foto: Armando Paiva/Raw Image

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Rivaldo Barbosa,então chefe da Polícia Civil do Rio,repetiu a promessa em 1º de novembro — Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

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O então governador Witzel (à dir.) também prometeu resolução em janeiro 2019. Não cumpriu e foi afastado por corrupção em 2020 — Foto: Reprodução

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Vereador Marcelo Siciliano se tornou suspeito em maio de 2018 depois de depoimento de testemunha à polícia — Foto: Carolina Heringer/Agência O Globo

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Ex-PM Orlando Oliveira de Araújo,o Orlando da Curicica,também foi apontado por testemunha como um dos mandantes — Foto: Reprodução

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Uma segunda linha de investigação surgiu em agosto: algum tipo de vingança pelos 11 anos como assessora de Marcelo Freixo (PSOL),que enfrentou as milícias na Alerj — Foto: Reprodução

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A nova linha de investigação levou os deputados estaduais do MDB Jorge Picciani (foto),Paulo Melo e Edson Albertassi,adversários políticos de Freixo,a serem investigados — Foto: Márcio Alves/Agência O Globo

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Também em agosto foi divulgada a descoberta do Escritório do Crime: um grupo de matadores de aluguel formado por policiais e ex-policiais milicianos — Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo

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Em janeiro,laços do clã Bolsonaro com Adriano Magalhães da Nóbrega,apontado como fundador do Escritório do Crime,vieram à tona — Foto: Ascom/ TSE

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Marcada com o número 1,a casa 58 pertence a Jair Bolsonaro,no Vivendas da Barra; o imóvel fica perto da casa 66,marcada com o 2,de Ronnie Lessa. O outro suspeito do crime disse que iria à casa de Bolsonaro — Foto: Arquivo O Globo

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Adriano Magalhães da Nóbrega,ex-capitão do Bope e suspeito de integrar milícia que matou Marielle Franco — Foto: Reprodução

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Depois de ter nome ligado à família Bolsonaro,o ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega foi morto a tiros na Bahia — Foto: Reprodução

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Leonardo Gouvea da Silva,o Mad,é substituto do Adriano Magalhães da Nóbrega à frente da organização criminosa de assassinos de aluguel,ligada à execução da vereadora Marielle Franco — Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo/30-06-2020

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Suel,sargento do Corpo de Bombeiros,de 44 anos,teria cedido carro para esconder armas de Lessa,acusado de matar a vereadora Marielle Franco. De acordo com os investigadores,coube ao bombeiro ajudar,logo após a prisão do sargento,no descarte das armas escondidas por Lessa Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo - 10/06/2020 — Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo/10-06-2020

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O sargento reformado Ronnie Lessa é apontado como o autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes — Foto: Marcelo Theobald/Agência O Globo

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Prisão de Elaine de Figueiredo Lessa (centro),a esposa de Ronnie Lessa — Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo

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Áudio mostra que Ronnie Lessa liberou a entrada de Élcio de Queiroz (foto) em condomínio de Bolsonaro no dia do assassinato — Foto: Marcelo Theobald/Agência O Globo

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Na Operação Lume,também foi preso Alexandre Motta,solto posteriormente pela Justiça — Foto: Márcio Alves/Agência O Globo

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Na casa de Alexandre,foram apreendidos 117 fuzis desmontados que ele disse guardar a pedido do amigo Ronnie Lessa — Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo

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sargento PM Rodrigo Jorge Ferreira,o Ferreirinha,foi preso na Operação Entourage. Ele é apontado pela Polícia Federal como o responsável por atrapalhar a investigação — Foto: Reprodução

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Major Ronald Paulo Alves Pereira foi um dos cinco presos da operação Intocáveis. A polícia considera a prisão do miliciano envolvido com grilagens estratégica para a investigação — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

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Marcello Siciliano se tornou suspeito em maio de 2018 depois de depoimento de testemunha,que seria contestado,à polícia — Foto: Agência Brasil

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Disputa por pontos políticos estaria por trás da suspeita de um possível envolvimento do conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão — Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo

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Bicheiro Rogério Andrade passou a integrar o rol em razão de sua ligação com Lessa — Foto: Reprodução/TV Globo

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Familiares de Marielle Franco chegam ao Ministério Público para coletiva sobre a prisão dos executores da vereadora e do motorista Anderson Gomes — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo

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Desde sua morte,Marielle se tornou símbolo de muitas manifestações políticas e culturais — Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

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Mônica Benício,viúva da vereadora assassinada,diz não ter dúvida de que a morte de Marielle teve motivação política — Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

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Evento tem bandeiras com a inscrição "Fora,Bolsonaro" e com o rosto da ex-vereadora Marielle Franco,assassinada em 2018 no Rio de Janeiro — Foto: Maria Isabel Oliveira / Agência O Globo

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Estátua da vereadora Marielle Franco,assassinada em março de 2018,é inaugurada no Centro do Rio — Foto: Brenno Carvalho

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Manifestante posa em frente a cartaz para cobrar uma resposta da Justiça — Foto: Roberto Moreyra/Agência O Globo

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Desde sua morte,Marielle se tornou símbolo de muitas manifestações políticas e culturais,como o marcante enredo da Mangueira,campeã de 2019 — Foto: Antonio Scorza/Agência O Globo

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Mangueira 2019 levou à Avenida a expressão 'Marielle Presente',uma síntese da comoção pelo assassinato — Foto: Gabriel Monteiro/Agência O Globo

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Linha do tempo em frente ao Museu do Amanhã,na Praça Mauá,relembra fatos sobre o assassinato de Marielle e Anderson — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo

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Publicidade Eleita vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL em 2016,com 46 mil votos (a quinta candidata mais bem votada do município),Marielle Franco teve o mandato interrompido por 13 tiros na noite de 14 de março de 2018,num atentado que vitimou também seu motorista Anderson Gomes

À época,o placar no Conselho de Ética foi de 15 votos favoráveis ao aparecer,um único contrário e uma abstenção – a única abstenção veio de Paulo Magalhães (PSD-BA),o mesmo que agora defende a cassação de Glauber.

Batom: Fux indica que vai rever pena defendida por Alexandre de Moraes para pichadora de estátua 8 de Janeiro: Não é o momento de discutir anistia,diz nova presidente do STM

O presidente da Câmara,Hugo Motta (Republicanos-PB),ainda não deu nenhum sinal do que pretende fazer. Mas aliados de Glauber avaliam que se o parlamentar não teve pressa para levar a plenário o caso de Brazão,deverá adotar a mesma postura com o psolista,para não se indispor nem com a esquerda nem com a direita.

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