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Lula sanciona Orçamento de 2025 com superávit de R$ 14,5 bilhões e mais recursos para emendas e Minha Casa, Minha Vida

2025-04-11 HaiPress

O presidente Lula — Foto: Kazuhiro NOGI/AFP/27-3-2025

RESUMO

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GERADO EM: 10/04/2025 - 19:10

Lula Sanciona Orçamento 2025 com Superávit e Investimentos em Educação e Saúde

O presidente Lula sancionou o Orçamento de 2025 com superávit de R$ 14,5 bilhões,mantendo a meta da LDO. Destacam-se R$ 226,4 bilhões para educação e R$ 245,1 bilhões para saúde. O salário mínimo será de R$ 1.518. Vetos incluíram R$ 40,2 milhões em obras específicas e R$ 2,97 bilhões do FNDCT. O Congresso ampliou gastos sociais e aumentou verbas para o Minha Casa,Minha Vida em R$ 18 bilhões.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira o Orçamento de 2025. A proposta aprovada pelo Congresso Nacional foi objeto de análise técnica do Ministério do Planejamento e Orçamento,que não apontou impedimentos à sanção,mas recomendou vetos específicos "por contrariedade ao interesse público".

A lei estima um superávit,após compensações,de R$ 14,respeitando a meta de resultado primário neutro estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025. O texto foi aprovado pelo Congresso em março.

O salário mínimo em 2025 foi fixado em R$ 1.518,um aumento real (acima da inflação) de 2,5% em comparação com o valor que vigorou no ano passado. Estão previstos ainda R$ 226,4 bilhões para a educação e R$ 245,1 bilhões na saúde pública.

Para o programa Bolsa Família,foram reservados R$ 158,6 bilhões na LOA 2025,enquanto os Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e a Renda Mensal Vitalícia (RMV) contarão com R$ 113,6 bilhões. As dotações para custear os benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS),por sua vez,que representam a maior despesa primária do orçamento da União,alcançaram R$ 972,4 bilhões.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) totaliza R$ 57,6 bilhões em recursos alocados.

O governo,porém,já calcula a necessidade de fazer ao menos dois ajustes urgentes. Um deles é no programa Mais Médicos,cujo orçamento inicial era de R$ 4,8 bilhões e o Congresso cortou em cerca de 51%. Isso precisará ser reposto ao menos parcialmente. Outra despesa atingida foi um corte de 54% para saúde indígena,que caiu para R$ 1,3 bilhão.

O que foi vetado

O presidente vetou dois trechos do texto aprovado:

R$ 40,2 milhões para obras em locais específicos,como uma travessia urbana em Ariquemes (RO) e um trecho rodoviário em Recife (PE). Segundo o governo,a lei proíbe esse tipo de detalhamento em emendas de despesa do Executivo. R$ 2,97 bilhões do FNDCT,fundo que financia projetos de ciência e tecnologia. Esse valor ultrapassaria o limite legal de financiamentos que o fundo pode conceder com retorno (empréstimos que depois precisam ser pagos).

De acordo com uma nota publicada pelo Ministério do Planejamento,os vetos seguiram recomendações da pasta,que apontou problemas legais e risco de desequilíbrio nas contas públicas.

Alterações realizadas pelo Congresso

As emendas parlamentares atingiram o montante de R$ 50,4 bilhões em 2025,sendo

R$ 24,6 bilhões para as emendas individuais,R$ 14,3 bilhões para emendas de bancadas estaduais; e R$ 11,5 bilhões para as emendas de comissão permanente do Senado Federal,da Câmara dos Deputados e de Comissão Mista Permanente do Congresso Nacional

O Congresso acrescentou R$ 9,3 bilhões em gastos sociais obrigatórios,como Benefícios Previdenciários,Abono Salarial,Seguro Desemprego e Benefícios de Prestação Continuada da LOAS/RMV.

Os parlamentares acrescentaram uma ampliação no valor de R$ 18 bilhões para o programa Minha Casa,Minha Vida. Ainda foi ampliado valores para o vale-gás,necessário para a viabilidade da atualização do programa social,em R$ 3 bilhões.

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