O governador de Minas Gerais,Romeu Zema (Novo) — Foto: Gil Leonardi/ Governo de MG
GERADO EM: 22/04/2025 - 20:45
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Depois de quase um mês com a pauta travada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais,sem a aprovação de nenhum projeto,o governador Romeu Zema (Novo) viveu dia tenso na Casa,mas desobstruiu os trabalhos. Na noite desta terça-feira (21),quatro vetos do Executivo foram analisados em plenário: três foram mantidos e um derrubado.
A movimentação é estratégica para o governo,que se prepara para enviar propostas relacionadas ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag),necessário para a adesão do estado até o fim do ano.
Um dos momentos destacados da sessão foi a manutenção de um projeto sobre criação de animais,alvo de veto de Zema,mas cuja autoria é do deputado governista Noraldino Júnior (PSB). Apesar da vitória da oposição nesse ponto,o discurso oficial foi comedido. Representando o governo,o deputado destacou o diálogo com os parlamentares:
— Foi uma conversa que tivemos com os deputados e líderes,que entenderam por bem manter esses vetos — disse.
Ao GLOBO,o secretário de Governo,Marcelo Aro (PP),foi mais incisivo na celebração:
— Hoje a base governista mostrou sua força na votação dos vetos. Isso aumenta ainda mais nossa responsabilidade com os deputados que acreditam no projeto que estamos construindo.
A oposição,por sua vez,comemorou o avanço da pauta e afirmou que sua estratégia de obstrução tinha como objetivo pressionar pela votação do reajuste salarial dos professores.
— Se nós não tivéssemos feito a obstrução,não teríamos conseguido avançar na tramitação do reajuste e estamos trabalhando para que tenha reajuste em todos os setores do funcionalismo — afirmou Beatriz Cerqueira.
Apesar de contar com o apoio de 46 dos 77 deputados estaduais,Zema enfrentou dificuldades com sua base. Enquanto a oposição atuava para barrar as sessões,governistas contribuíam para a falta de quórum. O impasse só foi superado após um acordo inédito que contou com a mediação do presidente da Casa,Tadeu Leite (MDB).
Integrantes do governo minimizaram a paralisia das últimas semanas,alegando que não havia urgência em destravar a pauta. No entanto,a mobilização desta terça-feira evidenciou o esforço da base para retomar os trabalhos.
Durante o período de paralisação,que já durava trinta dias sem votações,profissionais da educação intensificaram a pressão pela votação do reajuste salarial,tema sensível para a Cidade Administrativa. Servidores chegaram a realizar paralisações em Belo Horizonte.
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