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Primeiro bilionário de Porto Rico quase faliu aos 30 anos, reviu relação com o risco e lucrou com empresas 'chatas'; conheça

2025-05-16 HaiPress

Orlando Bravo,primeiro bilionário de Porto Rico — Foto: Reprodução/Instagram

RESUMO

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GERADO EM: 15/05/2025 - 10:11

Orlando Bravo: De quase falido a gestor de US$ 160 bilhões

Orlando Bravo,o primeiro bilionário de Porto Rico,quase faliu aos 30 anos após investir em startups durante a bolha das pontocom. Reavaliando sua relação com o risco,Bravo fundou a Thoma Bravo,que hoje gerencia US$ 160 bilhões. Ele é conhecido por lucrar com empresas "chatas",como a Dynatrace,transformando-as em negócios lucrativos. Contudo,sua estratégia enfrenta críticas por questões de segurança e ética.

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Orlando Bravo tem uma fortuna estimada em US$ 9,8 bilhões (quase R$ 55 bilhões,na cotação atual),segundo a Forbes,o que o torna o porto-riquenho mais rico da História. Até chegar a esse patamar,aos 54 anos,esse empresário nascido numa família rica da ilha do Caribe trilhou carreira júnior no mundo do tênis,entrou para as principais escolas de negócios dos Estados Unidos e quase faliu,aos 30,ao alocar US$ 100 milhões em duas startups pouco antes de a bolha das pontocom estourar.

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De acordo com a BBC,esse revés nos anos 1990 fez o empresário dotar uma lição para investimentos futuros: não ter aversão ao risco e até aceitar algumas falhas até alcançar o sucesso almejado. Hoje,Bravo administra um fundo de cerca de US$ 160 bilhões e lidera a Thoma Bravo,uma gigante de private equity que compra empresas privadas,reorganiza e revende. Foi assim que ele adquiriu mais de 500 companhias de software e passou a ser visto em Wall Street como alguém que extrai ouro de "empresas chatas".

O avô de Orlando dirigia a Bravo Shipping,que oferecia navios durante o boom da indústria do atum em Porto Rico. Mas ele decidiu enveredar por outro caminho ao assistir a uma partida de tênis do americano Vitas Gerulaitis. Começou a treinar quatro horas por dia e ir a torneios nos EUA,bancado pelos pais. Aos 15 anos,entrou para a academia de tênis que formou lendas como Serena Williams,André Agassi e Maria Sharapova,conciliando o treino e os estudos.

— Descobri que conseguia suportar níveis de pressão que destruíam os outros — disse ele,em entrevistas.

Das quadras a Wall Street

O desempenho no tênis o levou à Ivy League,ao ganhar uma bolsa de atleta da Universidade de Brown,e os resultados acadêmicos também abriram portas para a escola de negócios da Universidade de Stanford. Em 1997,ele começou a trabalhar no banco de investimentos no MorganStanley,mas trocou as longas jornadas ao tomar conhecimento de outro segmento,o do private equity. Segundo a BBC,o porto-riquenho bateu "de porta em porta" até conseguir uma reunião com o veterano Carl Thoma.

Ao ingressar na empresa,ele investiu os US$ 100 milhões em duas empresas de internet e perdeu o dinheiro com o colapso do setor,logo depois. Ainda segundo a BBC,Thoma incentivou o funcionário a recuperar o investimento,em vez de demiti-lo. Dali em diante,Bravo decidiu financiar companhias com clientes estáveis e focou no setor de software empresarial que gerencia folha de pagamento,estoques e bancos de dados.

— Os CEOs os odeiam. Mas,se você os remove,a empresa para — disse ele em uma palestra em Stanford,em 2019.

Tudo começou com a compra da Prophet21 e seis rivais menores. O pacote foi vendido três anos depois,por cinco vezes mais. "Nasceu o método Bravo: comprar uma peça sólida,adicionar engrenagens compatíveis e vender a nova a um preço de luxo",escreveu a BBC.

Bravo fez o mesmo ao comprar a Dynatrace,empresa austríaca que media o desempenho de aplicativos em nuvem. Adquiriu o grupo inteiro dela por US$ 2,4 bilhões,organizou e revendeu a US$ 4,5 bilhões.

Apesar desses cases,que levaram o empresário à lista da Forbes,a estratégia não é unânime: críticos apontam que o "flip" de algumas companhias,como a SolarWinds,negligenciou a segurança de dados,após um vazamento expor 18 mil clientes em 2020. Além disso,de acordo com a BBC,a compra da RealPage entrou na mira do Departamento de Justiça dos EUA por suposto uso de algoritmo para inflar preços do mercado imobiliário.

Bravo também foi questionado por investir US$ 125 milhões na FTX,a plataforma de SamBankman-Fried,condenado mais tarde por uma fraude bilionária. Em entrevista à CNBC,Bravo prometeu "não tocar mais em criptomoedas" desde então.

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