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Moody’s revisa perspectivas de rating de Petrobras, Vale e Ambev, seguindo mudança para o Brasil

2025-06-03 IDOPRESS

Agência de risco Moody's — Foto: Emmanuel Dunanad/AFP

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GERADO EM: 02/06/2025 - 21:44

Moody's Altera Perspectiva de Petrobras,Vale e Ambev para Estável

A Moody's revisou a perspectiva de crédito da Petrobras,Vale e Ambev de positiva para estável,após alterar a perspectiva do Brasil. As notas da Vale e Ambev se mantêm em "Baa2",enquanto a Petrobras permanece em "Ba1". A decisão reflete a ligação das classificações dessas empresas com a qualidade de crédito soberano do Brasil,influenciando suas avaliações de risco.

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A agência de classificação de risco Moody’s revisou a perspectiva das notas de crédito da Vale,Petrobras e Ambev de positiva para estável. As notas da Vale e Ambev foram mantidas em “Baa2”,enquanto a nota de crédito da Petrobras foi reafirmada em “Ba1”.

Os analistas Erick Rodrigues e Marcos Schmidt escrevem em relatório que a mudança de perspectiva acontece por conta da revisão recente que a Moody’s fez na nota soberana do Brasil,mantendo em “Ba1”,mas rebaixando a perspectiva de positiva para estável.

“Entendemos que as classificações dessas empresas estão limitadas pela qualidade de crédito do ambiente soberano. A capacidade de crédito dessas empresas não pode ser completamente dissociada da qualidade de crédito do governo brasileiro e,por isso,suas classificações precisam refletir de forma próxima o risco que compartilham com o soberano”,comentam os analistas.

Eles ainda destacam que a classificação “Ba1” da Petrobras e a avaliação de crédito base “ba1” — que mede o risco de crédito da empresa sem considerar apoio governamental — refletem métricas de crédito sólidas para sua categoria de rating e um histórico de melhorias operacionais e financeiras.

“Apesar de ser uma empresa ligada ao governo,a probabilidade de inadimplência da Petrobras devido a dificuldades de crédito soberano é considerada baixa,graças à sua estrutura de capital robusta,baixa dependência de financiamento doméstico,exposição limitada ao risco cambial (devido à menor participação do refino) e ao fato de que cerca de 30% das receitas vêm de exportações”,avaliam.

A perspectiva estável da Petrobras reflete a expectativa de que o perfil de crédito da companhia permanecerá amplamente inalterado nos próximos 12 a 18 meses.

Já a nota da Vale é sustentada por seu forte perfil de negócios e posição de liderança global na produção de minério de ferro e níquel,com fluxo de caixa e lucratividade pouco correlacionados com as condições econômicas domésticas. A probabilidade de inadimplência da Vale devido a estresse ou calote soberano é considerada muito baixa,já que a empresa depende fortemente de receitas vindas da China e de países desenvolvidos,o que a protege do ambiente macroeconômico e político brasileiro.

A classificação “Baa2” também é sustentada pelo portfólio de ativos de longa vida útil da Vale (em minério de ferro,níquel e cobre),sua posição de baixo custo e balanço patrimonial sólido.

A perspectiva estável da Vale reflete a expectativa de que a mineradora manterá seu forte desempenho operacional e financeiro nos próximos 12 a 18 meses,com disciplina na alocação de capital,excelente liquidez e métricas conservadoras de endividamento,ao mesmo tempo em que investe em crescimento — especialmente na expansão de níquel e cobre,o que deve levar a uma contribuição mais equilibrada entre minério de ferro e metais básicos.

A perspectiva também considera que não haverá aumento significativo de provisões ou desembolsos relacionados a Brumadinho ou Samarco que possam afetar a liquidez ou alavancagem da empresa.

A classificação “Baa2” da Ambev é sustentada por sua escala como uma das maiores cervejarias do mundo,presença em 18 países,posições de liderança na maioria dos mercados em que atua — incluindo Brasil e Canadá — e um amplo portfólio de marcas de bebidas alcoólicas e não alcoólicas.

A perspectiva estável reflete as métricas de crédito excepcionalmente fortes da Ambev,suas posições dominantes de mercado e estabilidade operacional,que ajudam a compensar os riscos associados à sua exposição ao Brasil — onde a empresa gera mais de 50% do seu Ebitda.

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