Casa Revista de moda Obra de arte círculo social Equipamentos de saúde Notícias atuais MAIS

Aposentadoria por invalidez deve ser próximo alvo de ‘pente-fino’ do governo

2024-09-12 HaiPress

Sede do INSS — Foto: Rafa Neddermeyer Agência Brasil

RESUMO

Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você

GERADO EM: 12/09/2024 - 00:00

Governo busca ampliar fiscalização de benefícios previdenciários para economia bilionária.

Governo pretende ampliar revisão de benefícios como auxílio-doença e BPC para incluir aposentadoria por invalidez,com potencial economia de até R$ 25,9 bilhões em 2025. Objetivo é tornar "pente-fino" frequente e automático,combatendo fraudes e controle de gastos. Ministério busca incentivar engajamento dos órgãos e estabelecer responsabilidades para gestores,visando melhor organização orçamentária. Medidas visam eficiência e transparência na concessão de benefícios sociais.

O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.

LEIA AQUI

O Ministério do Planejamento já tem no radar outros benefícios que podem passar por “pente-fino”,hoje concentrado no auxílio-doença. O secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas,Sérgio Firpo,afirmou que o trabalho pode se estender,por exemplo,para a aposentadoria por invalidez.

Mudanças: Equipe econômica avalia elevar idade mínima na concessão do BPC ou reajuste só pela inflação,diz secretárioEm pente-fino: Governo estima cancelar 55,8 mil beneficiários do BPC por mês

— No caso da aposentadoria por invalidez,a gente deveria fazer uma avaliação a cada dois anos para quem tem menos de 60 anos,mas a gente não faz. Há espaço para fazer pelo menos 800 mil. Também é papel do Estado fazer uma reabilitação dessas pessoas para que elas se tornem produtivas,estarem no mercado de trabalho — disse Firpo,em entrevista ao GLOBO.

Firpo é o secretário responsável pela revisão de despesas no ministério de Simone Tebet. Já estão em avaliação o Bolsa Família,o auxílio-doença e o Proagro. No ano que vem,o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o seguro defeso também passarão por revisão.

Segundo o secretário,assim como o BPC,a concessão da aposentadoria por invalidez deveria ser revisada a cada dois anos para beneficiários que têm menos de 60 anos. Para 2024,a expectativa é economizar R$ 10 bilhões com a iniciativa. O número sobe para R$ 25,9 bilhões em 2025.

Auxílio-doença do INSS: Governo prepara mudanças no Atestmed. Saiba como vai funcionar

O secretário afirmou que a meta é que o pente-fino se torne automático e frequente,com a operação a cada dois anos,conforme determina a lei.

— Não adianta a gente querer só colocar para dentro (dos programas) e reduzir fila,sem pensar em fazer a gestão do benefício como um todo,não só o acesso,mas também a cessação desses benefícios que muitas vezes são pagos de maneira indevida. É algo custoso e que tem certas resistências,mas é importante a gente lembrar que o presidente foi muito claro que,neste governo,não vai haver tolerância com fraude,com pagamentos indevidos.

Incentivos para órgãos poupadores

Com base na experiência acumulada desde 2023,o Planejamento também quer institucionalizar a revisão de gastos,de modo a estabelecer a responsabilidade dos gestores no processo e definir um cronograma para facilitar a confecção do Orçamento. A ideia é que o processo esteja mais organizado na elaboração do Orçamento de 2026.

— Essas últimas semanas (durante as discussões do Orçamento de 2025) foram muito difíceis. Me senti um vendedor de enciclopédia — afirmou o secretário.

Pessoas com deficiência e ações judiciais: Entenda o aumento de gastos com o BPC,que levou o governo a cortar despesas

Firpo afirmou que a pasta quer criar incentivos para aumentar o engajamento dos órgãos.

Atualmente,a avaliação é de que os gestores resistem a se comprometer com a iniciativa com medo de eventuais imprevistos no processo.

— Quero ter um cronograma bem estabelecido que esteja vinculado ao ciclo orçamentário. Quem tem a responsabilidade de enviar um relatório sobre o que foi obtido com a revisão de gastos,o que entra no PLOA? Assim,fica mais fácil monitorar e cobrar. Ainda não está definido legalmente de quem é a responsabilidade.

Não conseguiu se aposentar pelo INSS? Governo vai convocar 170 mil para tentar acordo

Uma ideia é incentivar o engajamento dos ministérios no trabalho por meio de um tratamento especial em corte e bloqueios orçamentários ou mesmo com a definição de que uma parte da economia gerada com o “pente-fino” em despesas obrigatórias se transformasse em “ganho” de espaço nas discricionárias para o ministério em questão.

— Ainda não temos isso parametrizado,mas a ideia é ter uma taxa de troca,de câmbio,entre obrigatórias e discricionárias — antecipou.

Declaração: Este artigo é reproduzido em outras mídias. O objetivo da reimpressão é transmitir mais informações. Isso não significa que este site concorda com suas opiniões e é responsável por sua autenticidade, e não tem nenhuma responsabilidade legal. Todos os recursos deste site são coletados na Internet. O objetivo do compartilhamento é apenas para o aprendizado e a referência de todos. Se houver violação de direitos autorais ou propriedade intelectual, deixe uma mensagem.

Mais recentes

'Bolsonaro não conseguiu jogadores certos' para golpe, lamentou acusado por trama contra Lula

'Anarquista crônico', Pepe Mujica deixa lição para a esquerda

Consignado para CLT: portabilidade do crédito começa hoje. Entenda como fazer e reduzir juros

STF começa hoje julgamento sobre indenização por perdas em planos econômicos. Entenda

Rio, SP e MG seguem com temperaturas mais baixas, e chuva ganha força no Norte e Nordeste; veja previsão para esta sexta

Imposto de Renda 2025: especialista explica como incluir despesas médicas para aumentar restituição

© Direito autoral 2009-2020 Capital Diário de Lisboa    Contate-nos  SiteMap