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Governo fala em desinteresse pelo mundo rural e quer criar incentivos

2024-09-20 HaiPress

"As pessoas,ao longo dos últimos anos,foram-se desinteressando pelas atividades rurais,pelo mundo rural,foram abandonado. As parcelas foram ficando cada vez mais pequenas,desinteressantes para qualquer tipo de produção,e aquilo que temos é que criar incentivos para fixar pessoas à terra,dar alento e atratividade para o mundo rural",referiu João Moura,em declarações aos jornalistas,em Cáceres,Espanha,à margem do Congresso Ibérico Agropecuário e Florestal (CIAF).

 

De acordo com o governante,o "expoente máximo" deste desinteresse passa,por exemplo,pelos cursos de formação agrária,que ficaram com vagas por preencher,mas também pela "falta de afirmação da agricultura" face a outros setores da sociedade.

O secretário de Estado da Agricultura disse que o Governo tem vindo a reunir-se com as escolas profissionais agrícolas e com o ensino superior agrário,uma prática que referiu não ter acontecido nos últimos anos.

Conforme apontou,as 14 escolas de ensino profissional não eram recebidas pelo Ministério da Agricultura,que não definia estratégias e conteúdos programáticos,e,por sua vez,no Ministério da Educação eram vistas como "o patinho feio",uma vez que estavam desintegradas do resto da formação curricular.

João Moura assegurou que o executivo tem vindo a incentivar os jovens para que estes tenham orgulho naquilo que é produzido em Portugal e nas boas práticas utilizadas.

"Temos de passar a mensagem de que não somos desfavoráveis a quem tem tendências alimentares diferentes àquilo que é normal no ser humano. Respeitamos tudo,mas não podemos deixar que essas tendências tentem condicionar o que é uma prática normal,nomeadamente o consumo de carne. Temos de ter muito orgulho na carne que produzimos e em quem consome carne",rematou.

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país,nos distritos de Aveiro,Porto,Vila Real,Braga,Viseu e Coimbra,e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos,excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares,segundo o sistema europeu Copernicus,que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares,83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.

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