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Parque Shangai resiste na Zona Norte do Rio: bate-bate e carrossel não saem de moda

2024-10-21 HaiPress

Parque localizado na Penha desde a década de 1960 segue ativo — Foto: Arquivo

RESUMO

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GERADO EM: 21/10/2024 - 04:30

Parques Temáticos no Rio: Tradição e Modernização.

O Parque Shanghai na Penha mantém-se ativo desde 1966,resistindo ao tempo,ao contrário de outros parques temáticos no Rio. Enquanto o antigo Rio Water Planet será substituído por um condomínio,o projeto Imagine promete ser o maior complexo de entretenimento da América Latina no Parque Olímpico,com previsão de abertura em 2028. A tradição do parque e a modernização das operações mantêm a diversão viva,destacando a importância dos parques temáticos no cenário carioca.

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Enquanto grandes parques temáticos do Rio não resistiram ao tempo,como o Rio Water Planet,em Vargem Grande,que inaugurado em 1998 durou só uma década e vai dar lugar a condomínio,na Zona Norte um empreendimento mostra que a diversão pode vencer qualquer crise: o Parque Shanghai,na Penha,está no mesmo endereço desde 1966. Foi fundado como atração itinerante em 1919,o que lhe confere o status de parque temático mais antigo do Brasil. O Rio só foi escolhido como sua casa em 1934. Por alguns anos,esteve nas proximidades do Aeroporto Santos Dumont,no Centro,mas,ao ser ampliado na década de 1940,mudou-se para a Quinta da Boa Vista,onde se manteve por cerca de 20 anos.

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— Fazemos parte de uma tradição do carioca,que vai passando de geração para geração. Ao mesmo tempo em que modernizamos a operação,mantendo a tradição do parque. Mesmo com o avanço da tecnologia,conseguimos manter as “brincadeiras-raiz”. Bate-bate e carrossel não saem de moda — afirma Leonardo Waller,um dos sócios do parque.

Em meio a essa discussão,no terreno do antigo Rio Water Planet,os brinquedos estão sendo demolidos,e nada será reaproveitado no futuro condomínio. A Buriti Empreendimentos,que comprou a área,é especializada em adquirir grandes terrenos,dividi-los em lotes e implantar toda a infraestrutura para os moradores. No Estado do Rio,também desenvolve um projeto de loteamento em Duque de Caxias,na Baixada Fluminense.

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— A previsão é concluir a infraestrutura dos lotes até o fim de 2026. A decisão de quando construir será dos futuros proprietários,que seguirão alguns padrões que vamos sugerir. A área é muito bonita,perto da mata e próxima à Praia do Recreio,o que justificou a aquisição — explica o diretor da Buriti Empreendimentos,Lúcio Cornachini.

Maior procura

Embora fique numa região com muito verde,o projeto será implantado em uma área que sofre um processo de favelização.

— O condomínio ficará fora das regiões mais planas,onde há risco de inundações. O que possivelmente o projeto deverá exigir serão melhorias viárias nos acessos à Estrada do Sacarrão,para atender os novos moradores — aposta o ambientalista Ricardo Bittencourt,morador de Vargem Grande e pesquisador do programa de pós-graduação em Urbanismo da UFRJ,Pró-Urbe.

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O presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ),Marcos Saceanu,observa o crescimento da procura por terrenos e lotes no bairro e uma possível valorização da região como novidade:

— Empreendimentos bem desenvolvidos,respeitando restrições das leis e harmonizando com a paisagem da região agregarão valor ao bairro.

Queda de montanha-russa

Área do antigo Rio Water Planet,que funcionou no Rio de 1998 a 2018 — Foto: Custódio Coimbra

Assim como o Water Planet,também não vingaram o Terra Encantada,na Avenida Ayrton Senna,que fechou em 2010,e o Wet’n Wild,na Estrada dos Bandeirantes,em Vargem Grande. Ainda não há planos para a área de 110 mil metros quadrados do parque aquático. Já o terreno do Terra Encantada,onde os brinquedos já foram desmontados e o mato predomina,deve dar lugar a um residencial,segundo especulação do mercado imobiliário. A propriedade pertence à construtora Cyrella. Inaugurado em 1998,o Terra Encantada funcionou até 2010,quando fechou suas portas após uma mulher morrer ao cair da montanha-russa.

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No Rio Water Planet,em 2001,mais de dez mil crianças e adultos se divertiam nas piscinas e tobogãs quando dez pessoas despencaram do teleférico,de uma altura de seis metros. O cabo que sustentava o brinquedo se soltou da roldana. Em 2011,um operário fazia a manutenção de um dos equipamentos quando recebeu uma descarga elétrica e morreu. Mas o que levou ao fechamento,em 2018,foi uma determinação da Justiça — os donos do terreno entraram com uma ação porque não recebiam o aluguel dos locatários.

Apesar dos exemplos negativos,a cidade tem vocação e potencial para ter parques temáticos,acredita a presidente da Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra),Vanessa Costa.

— O carioca tem uma particularidade: vai a família toda ao parque,diferentes gerações juntas,são pais,filhos,avós. Foi uma infelicidade que os que abriram não tiveram êxito. Há uma lacuna. Outra vantagem do Rio é ser um dos destinos turísticos mais visitados do Brasil — diz Vanessa.

Como exemplo de que a atividade é atraente,Vanessa cita o Imagine,apresentado em setembro pelo presidente da Rock World e criador do Rock in Rio,Roberto Medina,que promete ser o maior complexo de entretenimento da América Latina. O projeto prevê ocupar parte do Parque Olímpico com a montanha-russa do Iron Maiden,cheia de efeitos especiais de luzes,fogo e água; roda-gigante; anfiteatro para 40 mil pessoas; hub criativo com pista para patinação no gelo; espaço eterno para o Rock in Rio; resort; e torre de escritórios. A abertura é prevista para janeiro de 2028.

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