Restaurantes do Rio aderem à coleta de restos de fruta e cascas de ovo,transformados em adubo em usinas de compostagem — Foto: Divulgação

RESUMO

Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você

GERADO EM: 09/01/2025 - 21:51

Restaurantes do Rio adotam compostagem de resíduos orgânicos

Restaurantes do Rio adotam coleta de resíduos orgânicos como restos de frutas e cascas de ovos para compostagem. SindRio busca aumentar adesão. Empresas como Casca e Ciclo Orgânico oferecem serviços,enfrentando desafios de custos e espaço,mas visam benefícios ambientais.

O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.

CLIQUE E LEIA AQUI O RESUMO

Restos de fruta,cascas de ovo e borras de café. Em vez da lata de lixo comum,alguns restaurantes do Rio estão dando um novo destino a esse material,contratando a coleta de resíduos orgânicos,que coleta o material e os leva para usinas de compostagem.

Jaé: 48 mil cartões solicitados ainda não foram retirados nas lojas,afirma secretária de TransportesSaúde pública: Rio confirma primeiro caso de dengue tipo 3 no estado

As sete unidades do Gurumê — que serve comida japonesa — na cidade,a rede Aipo&Aipim,o Venga,o Ocyá,a rede Delírio Tropical e o Lasai,do chef Rafa Costa e Silva,fazem parte dos estabelecimentos que contratam esse serviço. Shopping centers,como o Rio Sul e o Barra Shopping,também fazem parte da lista.

Como bares e restaurantes não podem fazer uso da coleta comum de lixo,precisam contratar serviços particulares,que,no geral,descartam o lixo em aterros. A opção é contratação de empresas especializadas em resíduos orgânicos,o que,no entanto,gera custos extras.

— À medida que o número de estabelecimentos que optam pela compostagem cresce,este serviço tende a ficar mais barato — observa Nicholas Chamma,um dos fundadores da companhia Casca,que oferece esse tipo de coleta.

Material orgânico é levado para usinas de compostagem,onde vira adubo — Foto: Divulgação

Além do custo,entre os desafios está ainda a falta de espaço para armazenamento desses materiais nos estabelecimentos. Mas o Sindicato dos Bares e Restaurantes do Rio (SindRio) afirma estar se mobilizando para ampliar o número de adeptos a esse tipo de coleta.

— Queremos dar visibilidade aos bons exemplos para estimular soluções que sejam boas para o meio ambiente e não impacte no caixa dos restaurantes e bares — afirma Sérgio Abon,diretor-executivo do SindRio.

A Casca atende 36 companhias e cobra de R$ 40 a R$ 50 para recolher bombonas de 50 litros,abastecidas com restos orgânicos. Já pessoas físicas podem optar por planos de assinatura,a partir de R$ 65. Outra empresa que oferece esse tipo de serviço no Rio é a Ciclo Orgânico,que atende 150 estabelecimentos e 4,7 mil residências.