Casa Revista de moda Obra de arte círculo social Equipamentos de saúde Notícias atuais MAIS

STE desiludido com proposta do Governo quer aumentos de 4,7% em 2025

2024-10-20 HaiPress

"Aquilo que nos foi apresentado não foi,neste momento,aquilo que estávamos à espera",afirmou a presidente do STE,que lidera a Frente Sindical,sublinhando que a proposta de atualização geral de salários na função pública para 2025 é inferior à estimativa de inflação para o próximo ano.

 

Helena Rodrigues falava à saída da reunião com a secretária de Estado da Administração Pública,Marisa Garrido,em Lisboa.

O Governo propõe avançar com um aumento de,pelo menos,55,26 euros (o equivalente a um nível remuneratório da Tabela Remuneratória Única) para ordenados até 1.754 euros ou um mínimo de 2,1% para ordenados superiores em 2025 e 2026,isto é,ligeiramente abaixo da previsão de inflação para o próximo ano (2,3%).

Já para 2027 e 2028,o Governo propõe um aumento de,57,89 euros para ordenados até 1.754 euros ou um mínimo de 2,2% para ordenados superiores.

O STE mostrou-se desiludido com a proposta do Governo e avançou com uma contraproposta para "aumentos de 4,7%" em 2025,em linha com "o que resultou da Concertação Social". Esta é uma revisão em baixa do que constava no caderno reivindicativo,onde propunha uma atualização salarial de,6% e um aumento do subsídio de refeição de seis para 10 euros por dia.

No que toca à base remuneratória da administração pública (vulgarmente conhecida por salário mínimo no Estado),o Governo mantém a proposta de aumento para 875 euros em 2025 (uma subida de 0,57% face ao salário mínimo nacional previsto) e propõe agora que aumente para 925 euros em 2026 (subida de 0,54% face à Remuneração Mínima Mensal Garantida - RMMG),para 975 euros em 2027 (aumento de 0,52% face à RMMG) e que atinja os 1.025 euros em 2028,um aumento de 0,49% (mais cinco euros) face ao salário mínimo nacional previsto nesse ano.

"O que pretendemos é chegar a um valor que garanta ao trabalhador público,designadamente aos que pertencem às carreiras mais qualificadas,com desempenhos mais exigentes,que não há uma diminuição do intervalo entre aquilo que é a BRAP [base remuneratória da Administração Pública,ou salário mínimo do Estado] com as tabelas remuneratórias dos grupos profissionais com mais exigências ao nível de desempenho",reiterou Helena Rodrigues.

Para já,o STE indica que está ainda "longe" de chegar a um acordo com o Governo,mas sublinha que "há margem para prosseguir" as negociações e acredita que "é possível" um acordo.

"A negociação ainda não está terminada,consideramos que ainda não está concluída e que temos trabalho pela frente",rematou,indicando que questões relacionadas com o subsídio de refeição não foram referidas.

Declaração: Este artigo é reproduzido em outras mídias. O objetivo da reimpressão é transmitir mais informações. Isso não significa que este site concorda com suas opiniões e é responsável por sua autenticidade, e não tem nenhuma responsabilidade legal. Todos os recursos deste site são coletados na Internet. O objetivo do compartilhamento é apenas para o aprendizado e a referência de todos. Se houver violação de direitos autorais ou propriedade intelectual, deixe uma mensagem.

Mais recentes

'Bolsonaro não conseguiu jogadores certos' para golpe, lamentou acusado por trama contra Lula

'Anarquista crônico', Pepe Mujica deixa lição para a esquerda

Consignado para CLT: portabilidade do crédito começa hoje. Entenda como fazer e reduzir juros

STF começa hoje julgamento sobre indenização por perdas em planos econômicos. Entenda

Rio, SP e MG seguem com temperaturas mais baixas, e chuva ganha força no Norte e Nordeste; veja previsão para esta sexta

Imposto de Renda 2025: especialista explica como incluir despesas médicas para aumentar restituição

© Direito autoral 2009-2020 Capital Diário de Lisboa    Contate-nos  SiteMap