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Trump chama jornais americanos de 'corruptos' e sugere que cobertura crítica deveria ser 'ilegal'

2025-03-15 IDOPRESS

O presidente dos EUA,Donald Trump,durante discurso no Departamento de Justiça — Foto: AFP

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GERADO EM: 14/03/2025 - 19:39

Trump Ataca Imprensa e Propõe Restrições à Cobertura Crítica

Em um discurso no Departamento de Justiça dos EUA,Donald Trump chamou a CNN e a MSDNC de "corruptas" e sugeriu que suas coberturas críticas deveriam ser "ilegais". Sem apresentar provas,acusou os meios de comunicação de serem "braços do Partido Democrata" e de influenciar juízes. Desde seu retorno ao cargo,Trump tem intensificado ataques à imprensa,prometendo reformar o Departamento de Justiça e criticando seu antecessor Joe Biden.

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Em mais um ataque à imprensa,o presidente dos Estados Unidos,Donald Trump classificou os meios de comunicação americanos CNN e MSDNC de "corruptos",sugerindo que a cobertura crítica de ambos seria "ilegal". A declaração foi feita durante um discurso no Departamento de Justiça,nesta sexta-feira,perante secretários de Justiça e agentes de segurança.

— Acredito que a CNN e a MSDNC,que escrevem literalmente 97,6% das coisas ruins sobre mim,são braços políticos do Partido Democrata — afirmou,sem provas. — Para mim,na minha opinião,são realmente corruptos e ilegais. O que fazem é ilegal.

Contexto: Com ações na Justiça e ameaças,Trump intensifica guerra contra a imprensa americanaSaiba mais:Pentágono muda as regras para a cobertura de imprensa e abre espaço para veículos pró-Trump

O republicano acusou,ainda,os meios de comunicação de influenciaram juízes como parte de uma ação coordenada.

— Isso está mudando a lei,e simplesmente não pode ser legal. Não creio que seja legal. E o fazem em total coordenação entre si — protestou.

Desde o seu primeiro mandato como presidente,de 2017 a 2021,Trump costuma atacar os meios americanos,algo sem precedentes para um líder de um país onde a liberdade de imprensa está consagrada na Constituição.

O republicano costuma chamar os jornalistas de quem não gosta de "inimigos do povo" e os acusa de propagarem "notícias falsas".

Desde que começou seu segundo mandato em janeiro,o bilionário tem pressionado meios tradicionais. A tradicional agência de notícias americana Associated Press teve o seu acesso ao Salão Oval restringido após se negar a chamar o Golfo do México de Golfo da América,conforme imposto por Trump em um decreto. Veículos de extrema direita pró-Trump,por sua vez,tiveram o acesso facilitado à Casa Branca.

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Caça aos inimigos

Trump usou a maior parte do seu discurso como um palanque para atacar opositores,acusando o seu antecessor,Joe Biden (2021-2025),de ter transformado o Departamento de Justiça em uma "arma" contra ele. O republicano prometeu investigar seus inimigos:

— Nossos antecessores transformaram o Departamento de Justiça no Departamento da Injustiça. Estou diante de vocês hoje para declarar que esses dias acabaram e nunca mais voltarão — disse. — Precisamos ser honestos sobre as mentiras e os abusos que ocorreram dentro dessas paredes.

Antes da posse: Processos contra empresas jornalísticas mostram que a 'guerra contra a imprensa' de Trump já começou

Durante o discurso,ele afirmou que seu governo “expulsaria os atores desonestos e as forças corruptas de nosso governo,nós iremos... expor seus crimes flagrantes e sua grave má conduta”.

Ainda na corrida eleitoral,Trump prometeu reformar o Departamento de Justiça se fosse eleito para um segundo mandato. Desde que retornou ao cargo,ele vem desmantelando o órgão,que anteriormente abriu dois processos criminais contra ele: um por conspirar para anular os resultados da eleição de 2020 — que até hoje ele se recusa a admitir que perdeu — e outro por se apropriar ilegalmente de milhares de documentos secretos ao deixar a Casa Branca em 2021.

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Mas nenhum dos casos foi a julgamento. Quando Trump venceu a eleição,o advogado especial Jack Smith desistiu de ambos seguindo uma política do Departamento de Justiça de não processar um presidente em exercício.

Trump abalou o Departamento em seu primeiro dia de volta ao cargo ao perdoar mais de 1.500 apoiadores que,em um ato sem precedentes de violência política nos EUA,invadiram o Capitólio em 6 de janeiro de 2021,buscando interromper a certificação da vitória eleitoral de Biden.

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