Hugo Motta,Presidente da Câmara dos Deputados — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
GERADO EM: 21/04/2025 - 16:53
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O presidente da Câmara dos Deputados,Hugo Motta (Republicanos-PB),afirmou que o Congresso Nacional precisa concentrar seus esforços em resolver problemas que a população cobra por repostas. Questionado sobre a possibilidade de pautar o projeto de lei que anistia acusados e condenados pela tentativa de golpe de estado em 8 de janeiros de 2023,Motta afirmou que é preciso “gastar energia” com saúde,educação,segurança pública,o que “realmente a população espera” dos parlamentares.
Hugo Motta vem sendo pressionado por deputados de oposição,aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ),para pautar o requerimento de urgência da anistia,que teve 262 assinaturas favoráveis na Câmara dos Deputados,mais da metade da Casa.
— Eu penso que o Brasil tem muitos desafios,muitos problemas a serem resolvidos pela frente,que passa também pelo parlamento,e é nessa agenda que temos que focar. É gastarmos energia com aquilo que realmente venha representar avanços para o país na saúde,e penso que o parlamento tem que focar nessa agenda que é o que realmente a população espera de nós neste momento — disse o presidente da Câmara.
Motta voltou nesta segunda-feira de uma viagem de férias com familiares para o exterior. O presidente da Câmara deixo o país em meio a pressão pela pauta da anistia,a greve de fome do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ),além de um agenda de votações esvaziada,como mostrou O GLOBO.
O presidente da Câmara tem indicado que vai discutir o tema da anistia com os líderes da Casa no retorno dos feriados,mas também vem incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) na discussão,buscando por um meio-termo que tranquilize a oposição.
— Nós temos buscado trabalhar sempre dialogando com as lideranças partidárias,com o Senado,com as outras instituições. É um tema,como todos sabem,que divide a Casa. Eu tenho buscado conduzir a Casa com muita serenidade e equilíbrio,essa será mais uma discussão que vamos conduzir dessa forma,ouvindo a todos,para que o Brasil possa sair dessas discussões mais forte — afirmou.
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